Por Thiago Albuquerque
Pular, dar salto mortal, fazer piruetas. Já imaginou? Agora imagine fazer tudo isso em cima de uma fita de nylon. Assim é o esporte slackline que os irmãos, Rafael Souza, de 26 anos, atleta profissional e sua irmã Brisa Eliza Souza, de 15 anos, estudante, de Jacaraípe praticam. A modalidade é uma das que mais vem crescendo pelo Brasil afora.
Os dois vão disputar neste final de semana a última etapa do Circuito Carioca de Slackline em Búzios, Rio de Janeiro. Mas a “bola da vez” para os serranos será a Etapa do Mundial que acontecerá nos dias 8 e 11 de outubro em Foz do Iguaçu, no Paraná.
Será a primeira vez que a etapa irá acontecer no Brasil e deve reunir atletas do mundo inteiro, inclusive os 10 primeiros do ranking Mundial de Slackline.
O irmão mais velho Rafael, pratica o slack, há 5 anos. Ele treina 2 a 3 vezes por semana para aprimorar as manobras. Quando não está treinando, cuida da parte física, e pratica outros esportes para fortificar os músculos.
Para os campeonatos o atleta não foge a rotina de sua preparação. “Já tenho bons costumes alimentares e a rotina de treinos bem estabelecidos”.
Suas conquistas mais importantes foram o vice-campeonato no Brasileiro, terceiro lugar no Sul Americano no Chile, e o título do Campeão Estadual. O atleta ocupa no ranking mundial a 28º colocação.
Segundo Rafael, o slack, o levou a diversos lugares e também a conhecer pessoas. “Vou guardar pelo resto da vida”. O atleta também realiza trabalhos sociais em ONGS da Grande Vitória e espera ampliar seu projeto em oficinas em escolas.
Já sua irmã mais nova, Brisa, apesar da pouca idade tem dados passos largos para se tornar uma atleta profissional. Ela pratica há quatro anos o esporte e treina junto com o irmão na praia, em frente ao quiosque do Ricardo.
Brisa treina aproximadamente 4 vezes por semana. Os principais títulos são o Sub-15, em Minas Gerais, Copa Elephant, disputada em 2013; o Campeonato Brasileiro Pé na Fita, também em Minas, em 2014 e o terceiro lugar no Brasileiro deste ano, em Brasília.
“Mudei meus hábitos alimentares quando decidi me dedicar ao esporte. O Slackline é muito importante para mim e pretendo continuar praticando para sempre”.
Os dois atletas frisam a dificuldade em patrocínios e pedem ajuda de patrocinadores e apoiadores. “Quem puder nos apoiar pode entrar em contato pelo telefone: 99841-7540”.