Preocupado com o aumento no número de registros de febre amarela no país, o deputado estadual Jamir Malini (PP) esteve, na última quarta-feira (25), na Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), onde se reuniu com o sub-secretário de Assistência à Saúde do Estado, Fabiano Marily, para discutir formas de combate à doença.
O parlamentar pediu especial atenção do subsecretário à área rural do Espírito Santo para a prevenção da doença.
Conversaram também sobre o envio de equipamentos hospitalares para o hospital de Fundão, município que será beneficiado com parte das emendas parlamentares de Malini este ano.
A doença
A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, causada por um arbovírus (vírus transmitido por artrópodes), que pode levar à morte em cerca de uma semana, se não for tratada rapidamente. Os casos de Febre Amarela no Brasil são classificados como febre amarela silvestre ou febre amarela urbana, sendo que o vírus transmitido é o mesmo, assim como a doença que se manifesta nos dois casos, a diferença entre elas é o mosquito vetor envolvido na transmissão.
Na febre amarela silvestre, os mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes transmitem o vírus e os macacos são os principais hospedeiros; nessa situação, os casos humanos ocorrem quando uma pessoa não vacinada adentra uma área silvestre e é picada por mosquito contaminado. Na febre amarela urbana o vírus é transmitido pelos mosquitos Aedes aegypti ao homem, mas esta não é registrada no Brasil desde 1942.
Sintomas
Os sintomas iniciais incluem febre de início súbito, calafrios, dor de cabeça, dores nas costas, dores no corpo em geral, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza. Em casos graves, a pessoa pode desenvolver febre alta, icterícia (coloração amarelada da pele e do branco dos olhos), hemorragia e, eventualmente, choque e insuficiência de múltiplos órgãos. Cerca de 20-50% das pessoas que desenvolvem doença grave podem morrer.
Tratamento
Não há nenhum tratamento específico contra a doença. O médico deve tratar os sintomas, como as dores no corpo e cabeça, com analgésicos e antitérmicos. Salicilatos devem ser evitados (AAS e Aspirina). A única forma de evitar a Febre Amarela é através da vacinação.