Localizado perto da entrada do Complexo Industrial de Tubarão, Jardim Limoeiro tem histórico de problemas sociais. É um local com muitas pessoas morando nas ruas. Parte delas vulnerável à prostituição e ao vício em álcool e drogas, principalmente numa região conhecida como Copo Sujo.
É neste cenário que uma sequência de ataques tem chamado atenção na rua Nelcy Lopes Vieira, num ponto onde se concentram usuários de crack. Por pelo menos duas vezes, homens armados passaram de carro pelo local à noite e abriram fogo contra um grupo que fica na rua.
O primeiro caso aconteceu em 16 de novembro e resultou na morte de uma mulher transexual. Outras duas pessoas foram atingidas, mas sobreviveram. O segundo caso, dez dias depois, acabou com um homem baleado. Ele também sobreviveu. Chamou a atenção o fato de que no segundo ataque testemunhas relataram que o atirador estaria com uma arma longa e que disparou em repetição, como se fosse metralhadora ou submetralhadora.
A Polícia confirmou os dois ataques, mas não informou se a história da metralhadora procede. Em nota enviada à reportagem, a Polícia Civil disse que os dois ataques estão sendo investigados e que não iria passar mais detalhes para não atrapalhar os trabalhos. Até a última terça-feira (3), ninguém tinha sido preso.
Elza de Jesus (nome fictício) frequenta o local, onde se prostitui. No entendimento dela, os ataques foram a pessoas que teriam cometido furto e extorsão na região. “Agora estão passando direto (sic) uns homens encapuzados de carro com armas grandes botando medo em geral. Depois dos tiros de metralhadora (do dia 26), passaram atirando de novo na noite seguinte”, contou.
A menos de 500 metros do local dos ataques, na mesma rua, funciona o Centro Pop da Prefeitura, unidade que dá assistência à população em situação de rua durante o dia. Alimentação, higiene e Educação de Jovens e Adultos (EJA) estão entre os serviços ofertados, além de encaminhar pessoas em situação de rua para a rede de serviço social e de saúde mantidos pelo Município.
Um assistente social que trabalha no local disse temer que os ataques possam ter sido motivados por ódio contra a população de rua. Ele lembra que, em 16 de janeiro, Fabiano Del Salles, de 32 anos, foi esfaqueado e morto enquanto dormia na rua. O crime chocou a comunidade local, pois Fabiano era tido como uma pessoa calma e cordial.
O acusado do crime, Joceano Barbosa, confessou que desferiu a facada porque, naquele dia, teria saído com o intuito de matar o primeiro que visse pela frente. Ele teve a ajuda de Celso Tomaz da Silva, que teria escolhido a vítima aleatoriamente. O crime foi flagrado por câmeras de segurança.
Comerciantes e lideranças comunitárias ouvidas pela reportagem, relataram que existe um clima de tensão no bairro por conta da presença de moradores em situação de rua, prostitutas e usuários de droga.
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