Jardim Limoeiro vai discutir impactos da construção de mais de mil apartamentos

 

Nesta terça Jardim Limoeiro vai receber audiência pública para discutir o Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) para a implantação de mais de mil apartamentos residenciais divididos em dois condomínios de prédios no bairro.

A audiência está programada para 19 horas, no anexo do Cerimonial Porto Bello, que fica localizado a Rua Nelcy Lopes Vieira, número 140, no mesmo bairro. “O EIV serve para mostrar qual impacto aquela obra vai causar no local, seja um impacto urbanístico, no trânsito e no meio ambiente e a comunidade deve tomar ciência e se manifestar”,  explica o subsecretário de Desenvolvimento Urbano, Alexandre Fiorotti.

Os empreendimentos são da empresa Morar e ficarão um ao lado do outro, nas áreas de terrenos ainda não ocupados próximos ao clube dos funcionários do Banestes. De acordo com a diretora técnica da Morar, Aline Stefanon, ambos estão do programa Minha Casa Minha Vida.

Um deles é o Vista Limoeiro, que terá 573 apartamentos divididos em oito torres de seis andares, área de lazer completa e metragem total do terreno com 24,5 mil m². Só neste condomínio o investimento é de cerca de R$ 50 milhões. Esperamos conseguir as licenças da prefeitura para iniciar a obra em julho, com previsão de entrega em março de 2018”, detalha.

O segundo projeto é o Vista Horizonte, com 432 apartamentos distribuídos em seis torres também de seis andares. Neste caso ainda não há previsão para início das obras nem divulgação do investimento estimado. “Mas ambos estão numa ótima localização, com acesso direto à ES 010, à rodovia Norte x Sul e à avenida Brasil”, frisa.

Questionada sobre o porque de investir num momento de dificuldade do mercado imobiliário, não só no município mas também no país, Aline disse que há demanda. “Os dois projetos trazem produtos que variam de R$ 130 a R$ 180 mil”, explica.

Aline revela que a manutenção do Minha Casa Minha Vida foi fundamental para que esses investimentos fossem viabilizados, sobretudo porque o programa habitacional do Governo Federal permite à construtora receber o valor financiado no momento em que o contrato com o comprador é assinado.