Está marcada para às 17h desta quarta (11) o julgamento sobre a ilegalidade da greve dos rodoviários no Tribunal Regional do Trabalho (TRT).
O relator é o desembargador Jaílson Pereira da Silva. Iniciada na 2ª feira sem nenhum ônibus nas ruas, a greve segue nesta quarta com número reduzido de veículos.
Conforme liminar expedida pela Justiça, ficou determinado que 70% da frota estivesse nas ruas nos horários de pico e 40% nos demais horários.
Segundo o Sindicato das Empresas de Transporte Metropolitano da Grande Vitória – GV Bus – ontem (10) a medida foi cumprida pelos trabalhadores. E até às 10h desta quarta a informação era a de que segue sendo cumprida nesta quarta.
Dificuldades
Na prática passageiros vêm relatando dificuldades. Em Praia de Carapebus os ônibus estão passando em intervalos e fora dos horários habituais.
Em Jardim Camburi, Vitória, houve quem ficou mais de uma hora para conseguir embarcar num coletivo rumo os terminais da Serra. Por volta das 11h, no ponto de ônibus da rodovia Norte x Sul em Laranjeiras, os coletivos não estavam parando.
Neste ponto, Alda de Souza disse que estava há meia hora. “A maioria dos ônibus estavam superlotados, com placa especial e só desembarcavam passageiros”.
Motivação
Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários (Sindirodoviários), Edson Bastos, a greve é porque os rodoviários querem mais opções de operadoras do plano de saúde para categoria, que atualmente é oferecido apenas pela Unimed.
Edson argumenta que o plano é muito caro e que há uma proposta da operadora Samp considerada mais vantajosa.
Na última segunda o TRT promoveu uma audiência de conciliação entre os empresários e representantes dos rodoviários, mas não houve acordo.