O App (aplicativo) para smartphones Kiwi, cuja classificação etária recomendada é de 12 anos, tem liderado o ranking de reclamações pela utilização indevida por parte de criança e adolescentes que utilizam a ferramenta para fazer perguntas a respeito de uma pessoa específica, geralmente um colega da mesma faixa etária, e quase sempre com o objetivo de que outros usuários do App “abram o jogo” e revelem manias, segredos e intimidades da pessoa alvo das perguntas quase sempre indiscretas.
Por isso, sempre orientamos aos pais que conversem e orientem seus filhos antes de lhes entregar um celular ou smartphone, pois no atual estágio da conectividade, uma criança ou um adolescente em seu momento high tech pode, por meio de uma postagem, de uma pergunta ou comentário, humilhar ou constranger alguma pessoa que não tenha tanta tolerância a certas brincadeiras ou comentários.
O que é mais estarrecedor é o fato de muitos pais não saberem o que seus filhos fazem na Internet e com essas novas tecnologias, nem com quem eles conversam e o que conversam. Embora reconheça que não seja uma tarefa das mais fáceis, os pais precisam buscar compreender o que os filhos estão fazendo no mundo virtual para orientar sua navegação, embasada nos bons costumes, na ética e até mesmo nas leis civis e penais.
Desta forma, seja no Kiwi, no Facebook, no WhatsApp, no Instagran ou um outro aplicativo qualquer, os pais precisam transmitir aos filhos, que utilizam ininterruptamente essas ferramentas tecnológicas, que educação, gentileza e cordialidade devem prevalecer sobre a falta de educação, a truculência e a covardia.