Em seu caminho para a vila da Serra (atual Serra Sede) em 1860, o imperador Dom Pedro II percorreu a região de Carapina. Em seu relato, o imperador descreveu a região próxima à antiga fazenda Carapina, composta de vasta baixada, com alguns brejais. Nas margens da estrada, situava-se a fazenda Carapina, que há mais de dois séculos os jesuítas usavam para produção agrícola.
Esse local descrito pelo Imperador era a região primitiva do que se conhece hoje em dia por ‘Grande Laranjeiras’. Isso porque o bairro Parque Residencial Laranjeiras cresceu tanto que mudou toda a dinâmica urbana da cidade. A ‘primeira Laranjeiras’, virou o bairro Laranjeiras Velha; já o anexo residencial se tornou Morada de Laranjeiras; e a região mais acima, tornou-se Colina de Laranjeiras, por exemplo.
Todas essas variações explicitam o quão importante Laranjeiras é para a Serra. Vale esclarecer que o nome formal do bairro é Parque Residencial Laranjeiras, mas será tratado aqui apenas por ‘Laranjeiras’ que é a forma mais popular.
A partir de 1960 as regiões de Vitória, em especial o Centro, passaram por forte valorização imobiliária, tornam-se lugares com preços inacessíveis para grande parte dos trabalhadores fabris. Na época a economia do ES passava por uma mudança impulsionada com o processo de industrialização de semi-elaborados, promovida, pelos chamados Grandes Projetos Industriais, como a fábrica da Aracruz Celulose, a Companhia Siderúrgica de Tubarão (CST), as usinas de pelotização da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) e posteriormente a Samarco Mineração.
Em razão disso, surge a demanda por áreas mais periféricas, para abrigar a população que não tinha dinheiro para residir na ilha de Vitória. Em especial naquela época de 1970, havia uma particular demanda habitacional já que a CVRD já estava começando a acelerar sua operação e a partir dos anos de 1970 haveria a ampliação do Porto de Tubarão.
Além da CVRD, ainda nos anos de 1970 circulavam fortes especulações a respeito da implantação de uma siderúrgica em parceria da CVRD com a Companhia de Ferro e Aço de Vitória (COFAVI). Especulações que se mostraram verdadeiras, já que no início de 1980 a Companhia Siderúrgica de Tubarão se concretizaria.
No bojo do processo de industrialização foi criada em 1971 a Superintendência dos Projetos de Polarização Industrial (SUPPIN). Na prática era um órgão estatal para atuar como agente da política industrial e desenvolvia estudos de localização de indústrias. Até o início dos anos 1960, a Serra tinha uma dinâmica socioeconômica, preponderantemente, rural. Na época, a cidade possuía apenas nove mil habitantes, dos quais, cerca de 70% viviam no campo.
A Serra era muito diferente da atual; da população urbana, mais de 50% residia em Serra Sede. O segundo núcleo urbano, era o distrito de Nova Almeida com cerca de 40% da população urbana do município. De resto, havia apenas núcleos pequenos nos distritos de Carapina, Calogi e Queimados, que na prática funcionavam como pequenas vilas.
Toda a região de Carapina (da qual Laranjeiras fez parte) era chamada de Planalto de Carapina. Essa região foi à área escolhida para implantação do Centro Industrial de Vitória (CIVIT), em virtude da sua acessibilidade, geografia plana, proximidade com a ponta de Tubarão, baixo custo dos terrenos e oferta/disponibilidade dos mesmos.
Esta área foi escolhida mediante estudos prévios da SUPPIN. A partir destes estudos e definição da área, iniciou-se um processo de desapropriação dos terrenos. O CIVIT começou a funcionar formalmente por meio de decretado no dia 12 de novembro de 1974. As primeiras empresas instaladas foram a Carboinsdustrial, Fibrasa e a Polidomos.
Nota: o CIVIT II foi um projeto expansionista, iniciou sua operação efetivamente na década de 1980, com o bairro Laranjeiras já construído. O CIVIT II foi oriundo da criação da Companhia Siderúrgica de Tubarão (CST). Inicialmente foi concebida como um centro industrial contemplando uma área industrial, residencial e de serviços.
Com a CVRD, o CIVIT e as especulações a respeito de uma siderúrgica, havia a necessidade latente de criar loteamentos residenciais para abrigar a mão de obra que iria construir e atuar na indústria e nos grandes projetos de desenvolvimento da Serra. Com a demanda crescente por moradias em toda a região vizinha a Ilha de Vitória, o Governo já tinha, desde 1965, criado a Companhia de Habitação (COHAB) que passou a fomentar a criação de conjuntos habitacionais de baixo custo.
Aqui na Serra, ao norte do distrito de Carapina, próximo ao recém-inaugurado CIVIT I, havia uma fazenda de gado do então deputado Luiz Batista. Essa região atendia as exigências das grandes indústrias por moradia para sua mão de obra com custos diminutos de deslocamentos dos trabalhadores. Foi neste ponto estratégico que se processou a construção do bairro Parque Residencial Laranjeiras.
Luiz Batista foi advogado, médico, professor e policial; exerceu o mandato de deputado estadual por seis vezes, de 1955 a 1979; e de deputado federal de 1979 a 1983.
Para conseguir viabilizar o loteamento, o Estado negociou juntou ao deputado a venda da área. Após chegar a um acordo, o negócio foi capitalizado através do Banco Nacional de Habitação (BNH) e do Instituto de Orientação às Cooperativas Habitacionais no Espírito Santo (INOCOOP-ES). No dia 1 de novembro de 1974, o BNH formalizaria a aquisição da área de cerca de um milhão de metros quadrados para a construção do conjunto residencial. Para execução das obras, o banco contratou a construtora Oxford, com a ajuda das Construtoras Brotas Filho, CIEC, Acta Engenharia; e Imobiliária Boechat.
O bairro Laranjeiras, originalmente, foi concebido pelo decreto nº 583 de 1975; no mesmo ano, em 28 de agosto foi assinado o contrato entre a Cooperativa Habitacional dos Trabalhadores Capixabas (COOPHABCAP) e o BNH, e com o Agente Financeiro BMG Crédito Imobiliário, dando início também as obras do conjunto residencial, popularmente chamado de Carapinão.
Eram 1855 casas, distribuídas da seguinte forma: 661 residências de 36m²; 739 residências com metragem de 45m²; 185 residências de 60.7m²; 66 residências de 70.6m² e por fim, 204 residências de 80.3m².
As obras do conjunto residencial foram concluídas em 16 de novembro de 1977 e foi entregue aos compradores em abril de 1978. Laranjeiras foi a primeira experiência do INOCOOPES com conjuntos de grandes dimensões, apenas o conjunto Barcelona (ex-Granjas Novas) com 3.112 unidades, inaugurado em 1984, o superou.
A importância da experiência habitacional de Laranjeiras foi muito expressiva para a Serra, já que foi o ponto de partida para a implantação de diversos outros empreendimentos como, por exemplo, Serra Dourada I, II e III; e o já citado bairro Barcelona.
Nota: A primeira grande luta do bairro, foi a mudança do nome, que no início pretendia-se por “Carapinão”, mas uma assembléia de moradores ocorrida logo nos primeiros momentos do bairro em 1979, optou por mudar para Parque Residencial Laranjeiras. Os moradores do bairro tinham vergonha de descer no centro de Vitória, para trabalhar ou estudar, de um ônibus que ostentava uma bandeira com um nome ‘Carapinão’.
As primeiras casas eram destinadas a operários sindicalizados ligados a Companhia Vale do Rio Doce e depois à Companhia Siderúrgica de Tubarão. Nos primórdios os moradores tinham que pegar água no poço do Seu Alberto e do Seu Rocha, que não cobravam por isso. Para iluminar o local, eles utilizavam lamparina ou lampião.
O bairro, inicialmente não possuía muitas ruas, calçadas e asfaltamento. O transporte coletivo era de hora em hora. Havia comércio apenas para suprir as necessidades diárias da população, como mercado e padaria, por exemplo. Com o passar dos anos, esses problemas foram sendo superados, algumas vezes, dependendo até mesmo do financiamento dos próprios moradores.
Em 31 de março de 1977, foi inaugurada a Escola de 1° grau, que levou o nome do saudoso professor serrano, Aristóbulo Barbosa Leão. A escola contava com turmas de 1ª à 8ª série até 1979. Após isso foram acrescidas turmas de 2° grau, nos cursos profissionalizantes de Técnico em Secretariado, Técnico de Contabilidade e Assistente de Administração; a primeira turma se formou em 1987. A escola ainda existe, porém desde 2012 está funcionando provisoriamente em Jardim Limoeiro, pois o prédio original foi demolido para dar lugar a um novo complexo, que está agarrado desde então.
Em 28 de março de 1978 foi inaugurada a primeira padaria, de propriedade de Vital Fornaciari e Vitorino Fornaciari, localizada na Avenida Euclides da Cunha. Em dezembro de 1984, o estabelecimento mudou de dono, passando para Geraldo Tessarolo e Odília Vizzoni; sendo transferido também o endereço, passando a funcionar na Avenida Central, com o nome de padaria UBÁ. Em 1993 mudou para Pães e Doces Tessarolo, e anos depois, para a conhecida Padaria Natália.
Em 23 de junho de 1978, com a necessidade dos moradores de se organizarem para reivindicar melhorias, foi criada a Associação de Moradores de Parque Residencial Laranjeiras (AMPRL).
No mesmo ano, em 1978, inicia-se as atividades da Comunidade Católica de Laranjeiras, tendo a primeira missa celebrada na rua. Em 02 de junho de 1979 foi realizada a primeira festa da Comunidade, visando angariar recursos para construir a igreja, hoje, atual paróquia de São Francisco de Assis.
A primeira clínica médica particular foi inaugurada em 1979, provavelmente, a primeira também do município. De propriedade do Dr. Amaro Feliciano de Araújo, era popularmente conhecida como Clínica de Dr. Amaro, atual Clinica SERV MED.
No mesmo ano foi instalada a primeira farmácia, cujo dono era José Antônio Barbato; e foi inaugurada a Escola Pequeno Príncipe, apenas como creche e maternal. Em 1980 foi aberto o popular supermercado Dim Dom, de propriedade de Antônio Ito, porém passado para os irmãos Pedro e Tadeu Tozzetti a partir de 1981. Neste mesmo ano, em 1981 foi inaugurada a biblioteca comunitária, a segunda da América Latina dessa natureza. Nos anos seguintes foram abertos diversos negócios e entidades, como padarias, bares, supermercados, entre outros que estão até hoje em operação, como a Cativi, a Apae e o Jornal Tempo Novo, todos em 1983.
No final de 1970, já na esteira de entrega do bairro, foi concebida a Rodovia CIVIT, com a função de ligar a malha industrial à BR 101, passando também a ser o principal acesso ao bairro Laranjeiras e futuramente o CIVIT II. Nas imagens aéreas no final da década de 70, observa-se que a avenida já estava desenhada com a atual Rotatória do Ó traçada.
Em 1989, o então prefeito José Maria Feu Rosa assinaria a Lei 1345/89 de 24 de agosto, passando a fixar o nome da então Avenida CIVIT como Eldes Scherrer Souza. Na época a mudança passou despercebida, mas depois passou a gerar algumas confusões. Inclusive um projeto de lei foi protocolado na Câmara da Serra em 2010, pedindo o retorno do nome ‘Avenida CIVIT’.
O vereador proponente Cei de Tropical, argumentava que ‘poucas pessoas talvez saibam da existência da Lei 1345/89, que denominou Eldes Scherrer Souza a Avenida Civit’ e que tal situação estaria dificultando o recebimento de encomendas. Mas o projeto não saiu do papel. Atualmente, o nome já se popularizou mais, entretanto, com a redação contendo o ‘u’: Eudes Scherrer Souza; o que é formalmente equivocado, já que a redação da Lei 1345/89 trata como ‘Eldes’.
A proposta de cortar o bairro com a Avenida Norte Sul gerou grandes discussões na época. Com o intuito de se resolver este impasse, a Associação de Moradores do Parque Residencial Laranjeiras em 23 de dezembro de 1986, colocou a questão em votação. Haviam duas correntes:
1 – que defendia que a Norte-Sul traria impactos ao bairro e retiraria aquele clima de vila pacata. As pessoas que se colocavam contra queriam que os ônibus do Transcol passassem por trás do Hospital Dório Silva e saíssem em Parreiral, ‘livrando’ o bairro do movimento de veículos.
2 – outro grupo defendia que a Norte-Sul traria avanços e progresso para Laranjeiras, dando mais acessibilidade ao bairro e valorizando os imóveis; o que objetivamente ocorreu.
Durante a votação, 147 pessoas aprovaram a proposta de passar a Norte-Sul por dentro de Laranjeiras, enquanto 138 votaram contra. Na ocasião, o clima esquentou tanto que houve agressões físicas e verbais e muita confusão.
A Coluna Histórias da Serra destinará uma reportagem somente para detalhar a criação do Hospital Dório Silva, no entanto, não poderia deixar de destacar a importância do Hospital no contexto de Laranjeiras. Com a expansão do quantitativo populacional, surgiu a necessidade de um hospital para atendimento regional. Em especial, os movimentos sociais coordenados por moradores de Laranjeiras, que eram fortíssimos à época.
O Dório Silva começou a ser construído em 1983, já com a CST em vias de operação; e foi inaugurado em 1988, com o objetivo de ser uma unidade provisória, em modelo de hospital de campanha, com 10 anos de vida útil. Durante esse período, a obra andou a passos muito lentos e só avançou diante da forte pressão dos residentes, moradores e associação de Laranjeiras, que articulou ações junto a outras entidades representativas.
A obra foi viabilizada por meio de parceria entre o Governo do Estado e a República Federal da Alemanha. A unidade foi projetada para ser um hospital geral, mas teve seu perfil modificado, em especial no atendimento às urgências, devido à mudança das necessidades da população da Serra.
A grande revolução no acesso a Laranjeiras se deu com a construção do Terminal de Laranjeiras, que se iniciou em 1988 e foi entregue em 1990, que sacramentou a envergadura do bairro como forte ponto comercial, destoando da proposta original feita em 1975, quando o loteamento foi proposto como um conjunto residencial. Assim como o Dório Silva, a Coluna Histórias da Serra pretende publicar um material detalhado e em separado sobre o Terminal de Laranjeiras; mas não teria como deixar de ressaltar a importância fundamental do Terminal de Laranjeiras para a transformação socioeconômica que o bairro passou.
No início, o serviço de transporte coletivo era monopolizado e não havia número suficiente de ônibus, o que causava superlotação e não cumprimento dos horários estipulados pelo Detran, que controlava o setor. A situação só melhorou com a criação da Ceturb-GV (Companhia de Transporte Urbano da Grande Vitória), no governo Max Mauro (1987-1991).
Mas o transporte de passageiros em Laranjeiras, bem como em toda a Grande Vitória só obteria melhorias concretas, de fato, com a implantação do Sistema Transcol, hoje ainda em uso.
Laranjeiras tem grande participação na história política recente da Serra. O primeiro ocupante de cargo eletivo a residir no bairro foi Aflânio José de Souza, vereador pelo PTB, de 1979 a 1982. Na primeira eleição municipal após sua ocupação, a de 1982, o bairro já tinha seu representante na Câmara de Vereadores, o líder comunitário Hermínio Fraga Gomes, eleito vereador pelo PMDB, tornando-se depois presidente do Legislativo.
Laranjeiras também já abrigou o ex-prefeito, João Baptista da Motta, na época filiado ao PMDB. Outro que mudou para Laranjeiras ao ser eleito vereador foi Adalton Martínelli, do antigo PDS. O candidato do PT a prefeito em 1982 foi o professor universitário Pedro Bussinger que foi o presidente da Associação de Moradores do bairro.
Em 1988, Adalton Martínelli foi eleito vice-prefeito na chapa com José Maria Feu Rosa. Com a morte do prefeito, em 1990, Martinelli assumiu. Em 1º de janeiro de 1989, o farmacêutico Licurgo Farias tomava posse como vereador, pelo PTB. Pouco mais de um ano depois, Licurgo morreu, em sua casa, vítima de parada cardíaca.
Em janeiro de 1991, o estudante de Direito da UFES, Bento Adeodato Porto tomava posse como vereador pelo PT, em substituição a Brice Bragato, que assumia como deputada estadual. Além desses, houve também os cargos ocupados pelo professor de geografia, Roberto Carlos, que foi vereador da Serra e deputado estadual.
O esporte foi o meio mais fácil que os moradores de Laranjeiras encontraram para se conhecer e desenvolver socialmente a comunidade, uma vez que todos eram recém-chegados de bairros e/ou municípios dos mais diferentes. O futebol foi o esporte que mais contribuiu para isso.
Tudo começou com uma ‘pelada’ que realizava-se todas as tardes no campo onde hoje está o estádio de Laranjeiras, atualmente em estado de abandono. Na época, o campo era ‘careca’. Era comum juntar 60 a 70 pessoas de variadas idades para disputar as concorridas ‘peladas’.
Dai surgiu o primeiro time, o Olympicus Futebol Clube, formado com aqueles moradores que melhor se apresentavam nas partidas.
Outros times foram se formando, entre eles: Machado de Assis, Rio Negro, Noroeste, Melô, Mé. Uma geração mais nova de atletas também foi surgindo: China (filho), Russo, Wélington, Ratinho, Jefinho, Gereréu, Adilson, André, Custódio, Marcelo Munhão, Beto Camburão, Valtedir e outras dezenas de jogadores. João Reginaldo Kao Yen, o China Pai, foi um dos precursores desse movimento. O clima era tão acirrado que até ex-jogadores profissionais, que já haviam encerrado suas carreiras, vinham para Laranjeiras disputar os campeonatos, principalmente pelo Mé. Wilson Pereira foi um deles.
As tardes de domingo eram uma festa na beira dos campos. Além do campo, os jogos também eram disputados na ‘sede’ dos times, no do Melô (onde hoje é o Dório Silva) e no do Mé (na Rotatória do Ó). Outras experiências futebolísticas foram colocadas em prática em Laranjeiras, incluindo projetos que ensaiaram se profissionalizar, como o Gel – Grêmio Esportivo Laranjeiras, o LEC (Laranjeiras Esporte Clube) que chegou a disputar partidas válidas de campeonatos, mas que não conseguiu ter longevidade no esporte.
No dia 26 de maio de 1989, os moradores participaram do mais inflamado protesto até então realizado no bairro, contra a mudança do nome da Avenida Central para Margarida Silva Faria, mãe do então vereador Licurgo Faria Neto. A Câmara de Vereadores tinha aprovado o projeto sem nenhuma consulta aos moradores, com o intuito de prestar uma homenagem a Licurgo (já falecido). A mãe dele, mineira de Caratinga, não tinha qualquer afinidade com o bairro. A pressão contou com uma tribuna livre em frente à Padaria Natália, som e palanque. A repercussão foi tão grande que os vereadores revogavam o projeto e a avenida voltou a ter o nome original.
Referências bibliográficas: Esse texto colheu informações de diversas fontes para criar uma linha de abordagem própria; a maior contribuição vem do próprio acervo do Jornal Tempo Novo, que desde 1983, somente cinco anos após a fundação do bairro, passou a funcionar. Além do vasto material utilizado em publicações de várias datas, a reportagem esmiuçou os seguintes trabalhos acadêmicos: Indústria, conjuntos habitacionais e assentamentos precários: o Distrito de Carapina, Município da Serra (ES) de 1966 a 1995, de Alexandre Fiorotti – UFES/2014. Centralidade Embrionária. O bairro Laranjeiras como uma das cristalizações do processo de Descentralização Comercial na Metrópole Capixaba, de Pedro Ivo Guedes Barbosa, UFES/2009. A dinâmica do espaço urbano: um estudo sobre o bairro Parque Residencial Laranjeiras, Serra-ES, de Thalismar Matias Gonçalves – UFES/2007. As novas expressões da centralidade: um estudo de caso no Município de Serra-ES, de Daniel Bulhões Muniz – UFES/2016.
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