A questão é: como tornar o legado da Insurreição dos escravos negros de Queimado, de fato, patrimônio histórico e cultural da Serra? Certamente que reunir o grupo mais aguerrido à causa e anualmente visitar o Sítio Histórico é atitude de resistência, mas embora altruísta, será o bastante?
O que fazer com o histórico daquela vila, outrora política e economicamente importante, e hoje apenas um bem imaterial guardado na memória dos abnegados? Como reproduzir essa memória sobre os bravos que tombaram, e que rogavam liberdade? E como traduzir à contemporaneidade, passados cento e sessenta e seis anos, o mais inusitado caso de heroísmo das raízes serranas? E enfim, como trazer Queimado para os outros dias, senão somente no dia dedicado a São José, ainda patrono das ruínas de sua Igreja?
Nesses anos todos de culto à sanha de Chico Prego, Elisiário e seus companheiros, não fora o bastante para evidenciar que ali naquele lugar, no entorno do Monte Mestre Álvaro, numa comunidade que vivia o seu tempo, o levante dos traídos buscou apressar a história.
Necessário saber o que foi a Vila de Queimado, o que havia que importasse em sua geografia e que economia desenvolvia. O Porto de Una e o transporte de mercadorias para o norte do Estado.
As famílias que habitavam a Vila, as festas e folguedos, personagens e autoridades do lugar. E como os proprietários dos negros foram indenizados pelas perdas que sofreram durante e depois do ato hostil?
Com tantas interrogações, que luzes são necessárias para dar projeção, honra e orgulho aos nascentes e viventes desta terra? Queimado precisa ter status de visitação turística, de estudos e pesquisas, de contação de histórias e estórias.
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