Estão afinadíssimos os futuros deputado estaduais Alexandre Xambinho (Rede) e Vandinho Leite (PSDB). Ambos com domicílio eleitoral e interesses políticos na Serra. Eles se juntaram ao grupo do atual presidente da Assembleia Erick Musso (PRB) ,que articula para se manter no cargo ou ocupar um espaço privilegiado na mesa diretora. Vandinho e Xambinho querem isolar o deputado Bruno Lamas (PSB) que também é cotado para a presidência da Casa. Essa é uma aliança estratégica nos bastidores e com vistas para 2020, onde os três deputados da Serra querem ser candidato a prefeito.
Sueli excluída
Essa semana o ex-prefeito e atual deputado federal Sérgio Vidigal (PDT) entregou ao governador eleito, Renato Casagrande (PSB) uma lista de seis nomes como opções para ocupar espaços no primeiro escalão do governo pela cota do partido. São eles: o deputado Marcelo Santos; Alessandro Comper um dos coordenadores de campanha de Vidigal; Júnior Fialho, investigador de Polícia; Weverson Meirelles assessor direto de Vidigal; Paulo Sá também pedetista e o ex-vereador de Viana, conhecido como Faustão. A pasta cotada é a de Assistência Social. A esposa de Vidigal, Sueli Vidigal não foi relacionada.
Sueli incluída
Falando nela, essa semana também, Sueli virou alvo de ação no Ministério Público Federal (MPF) por suposta prática de rachid, quando o servidor público é obrigado a dar parte do salário para se manter no emprego, entre agosto de 2007 e fevereiro de 2008. Segundo as investigações do órgão, assessores teriam transferido parcela de seus salários para conta bancária de uma terceira assessora da deputada federal, que repassava os valores para Sueli Vidigal. O MPF diz que a ex-deputada recebeu vantagem indevida no valor de R$ 53.751,27. O órfão pede a condenação de Sueli Vidigal pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, com penas de prisão mínimas de dois e três anos, respectivamente. Há quem diga que esse movimento foi para queimar Sueli da lista de nomes do PDT para ocupar os cargos de Casagrande.
Sérgio na berlinda
Além da derrota da esposa nas urnas para deputado estadual, que acarretou num isolamento político na Serra, Vidigal teve uma votação aquém do esperado para deputado federal. Ele ainda enfrenta um processo por nepotismo já culpado em 1º instância e que corre em 2º instância, que pode ser julgado a qualquer momento e pode deixá-lo inelegível. Além desse, Vidigal aguarda uma resposta do Tribunal de Contas do ES sobre a reprovação de suas contas quando prefeito em 2008. Se o órgão mantiver a decisão pela reprovação e a Câmara da Serra votar favorável ao parecer, Vidigal vai ficar fora das urnas por 8 anos. Decididamente, este não foi um bom ano para Vidigal.
Daqui não saio
Está pegando fogo no movimento popular a decisão do Presidente da Federação das Associações de Moradores da Serra (Fams), Jean Cassiano, de não deixar o cargo. Isso porque, parte expressiva de lideranças comunitárias do município atuou em favor de Jean para ser eleito no comando da Famopes, que é a Fams a nível estadual, e o acordo era que Jean deixasse a presidência da Fams e abrisse oportunidade para novas lideranças. Agora que Jean foi eleito, ele decidiu que quer tudo, Famopes e Fams, e isso causou um racha tremendo no movimento popular, que o acusa de traição e desonestidade e já ameaçam “revelar segredos envolvendo Jean com a Ambiental Serra/Cesan”, além de trazer à tona processos judiciais envolvendo o líder comunitário. Ambas as entidades são expressivas, pois entre outras coisas indicam membros para os conselhos municipal e estadual.