O carro naval percorria as ruas levando um monte de gente que se desprovia do senso comum e, coloridos e espalhafatosos, seguia em cantoria e festa. Com imprecisões de épocas e lugares, o carnaval é a maior festa popular do planeta.
No período da Idade Média a grande festa ganhou adornos, personagens e alegorias. Assim foi que Momo, Arlequim, Colombina e Pierrot atravessaram a civilização e desafiaram fronteiras geográficas, ideológicas, religiosas, étnicas e sociais.
Os festejos que antecedem a quaresma, no calendário da era cristã, são plenos de sentimentos espontâneos, subvertidos de regras sociais elegendo a alegria e o prazer.
No Brasil o carnaval é uma instituição nacional. Com diferentes formas de expressão, Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador e Recife, dentre outras capitais, atraem turistas de todas as partes do mundo, que se encantam com as cores, sons, ritmos e formatos dos blocos e conjuntos carnavalescos.
Na Grande Vitória, a inovação foi antecipar numa semana, os desfiles das escolas de samba, evitando concorrer com os eventos das cidades maiores. Ganhou impulso e importância atraindo atenção das grandes mídias.
A Serra participa inaugurando a folia com o “banhodemarafantasia” em Manguinho, no sábado de carnaval; e Vila Velha encerra com a “quartadaporca” na Barra do Jucu.
O ideal libertário dura quatro dias até a última banda passar, e tudo voltar ao seu lugar.