Sempre fico pensando sobre como os antigos adquiriram a sua sabedoria. Eles não tinham acesso à internet, nem aviões para fazer viagens rápidas. Tudo o que eles tinham era o céu limpo para observar, sem prédios e poluição, e bastante respeito pela natureza dedicando grande parte do tempo a observar. Hoje a sabedoria ainda é a mesma, basta um pouco de simplicidade para observar algumas lições da natureza.
A primeira é a disciplina. O sol nasce todas as manhãs e se põe todas as noites. Até o céu tem horários, então quem somos nós para dispensar a disciplina?
Há também a lição da colheita: para mudar os frutos, é necessário mudar a semente que você plantou. Toda mudança se inicia de dentro para fora.
A terceira grande lição é a bondade: a natureza beneficia a todos. Uma árvore não vai questionar o passado de quem colhe os seus frutos, muito menos um rio irá negar a sua água para quem tem sede.
Há uma quarta lição que é a da produção. Não existe inutilidade ou preguiça na natureza. Simplesmente não existe essa opção. Até mesmo enquanto descansa a natureza está trabalhando, respeitando seus ciclos com paciência, mas sempre constante.
E finalmente, a lição da beleza. O autor canadense T. Harv Eker disse: Se um carvalho tivesse a mente de um ser humano só cresceria 30 cm, porque suas dúvidas, medo e inseguranças não o deixariam crescer mais. Uma árvore não questiona se merece ser bela, colorida, alta; ela simplesmente cresce e produz. Não existe preocupação com a opinião alheia na natureza, não existe medo, existe apenas o instinto de crescer com beleza e servir. Mas tudo isso porque a natureza aceita com dignidade o tempo necessário para as mudanças. Uma árvore pode ser pequena hoje, mas seu destino é grandioso. Você como ser humano faz parte das mesmas leis da natureza. A diferença é que a natureza sempre irá cumprir seu destino, mas o ser humano é o único que tem a opção de desistir. Mas há esperança: podemos recomeçar.