Por Conceição Nascimento
Eles são jovens serranos e sonham em mudar o mundo. Durante o dia, estudam, trabalham e realizam atividades políticas. É a geração que deve representar o município nas agendas e decisões futuras sobre a Serra e o Estado.
O jovem Jiberlandio Sahad tem 22 anos e é estudante de Direito. Ele é morador de Novo Horizonte; está filiado ao PSB há cinco anos e atua como secretário municipal da Juventude; atuante no movimento estudantil acadêmico, na construção de centros acadêmicos e também auxilia na organização de grêmios estudantis. “Já ouvi diversas vezes que a juventude é o futuro do Brasil, mas este pensamento está ultrapassado, é o hoje e o agora. É preciso construir uma juventude voltada para a transformação do país, cuja política atualmente está um caos”, avaliou.
Ana Cláudia da Cruz Costa, 24 anos, é a presidente do Conselho Municipal da Juventude, do movimento LGBT e está filiada ao PSOL. Ela é recém-formada em Serviço Social e mora em Vila Nova de Colares. “Observo que estamos retrocedendo em algumas questões políticas. Isso porque nossos representantes estão ferindo direitos conquistados. A Serra teve avanços recentemente, mas há muito a ser feito em relação às políticas públicas”, disse.
O petista Ivo Lopes morador de Campinho da Serra II, 20 anos, é estudante de Ciências Sociais; servidor público e vice-presidente do Conselho Municipal da Juventude. “Iniciei a militância partidária aos 16 anos, acompanhando meu pai. Tenho vínculo com o movimento negro e pelas lutas dos direitos humanos, pautas que pretendo defender”, disse Ivo.
Também filiada ao PT, Tayna Sales cresceu num ambiente de militância política. Ela tem 22 anos e é estudante de Direito. Sobre o momento político, avalia que é influência do que vem ocorrendo ao longo dos anos.
“Um dos vilões é a mídia. O Brasil é formado por uma população predominantemente carente. Como jovem, tenho expectativa de mudança e trabalho para isso, mas acho que é um processo demorado. A militância jovem está se mobilizando para realizar reuniões e levar informações para tirar a população do senso comum”, observou.