Não só as redes de pesca representam perigo às tartarugas marinhas no mar capixaba. Lixo e anzol engolidos pelos bichos também são ameaça. Tanto que esta última situação foi encontrada na maior parte dos animais debilitados resgatados pelo projeto Monitoramento de Praias.
O projeto é tocado pela Petrobrás, que cumpre exigência do Instituto Estadual de Meio Ambiente (Iema). Neste momento, 09 das tartarugas resgatadas estão sendo reabilitadas no Instituto de Pesquisa e Reabilitação de Animais Marinhos (Ipram), que funciona na sede do Iema em Jardim América, Cariacica.
Segundo a assessoria de imprensa do Iema os animais são devolvidos ao oceano assim que ficarem reabilitados, o que pode demorar de seis meses a um ano. Há duas espécies no local: a tartaruga verde e a cabeçuda.
Antes de voltar ao mar, os répteis são anilhados. O Centro de Reabilitação é de responsabilidade do Ipram, da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Seama) e do Iema. Caso sejam encontrados animais encalhados no litoral capixaba, entre em contato com o Ipram no telefone 99865-6945 (plantão) ou com o Projeto de Monitoramento de Praias, pelo telefone 0800-039-5005.