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Loucos e apaixonados pelo Serra F.C : amor pelo time da cidade pulsa no coração de serranos

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Torcida do Serra F.C não deixa de acompanhar jogos do time que é um dos mais tradicionais do Estado. Créditos: Adriano Barbosa

O futebol é um dos esportes mais populares do Brasil, e na Serra esta situação não é diferente. Com a presença de um dos times mais tradicionais do Estado, o Serra F.C,  os moradores da cidade levam a paixão para além dos gramados e carregam no peito uma grande identificação com o clube.

Fundado em 1930, a história do Serra F.C é singular e motivo de orgulho para a torcida, que sempre apoiou e ainda apoia o time em cada passo.

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Ao longo da trajetória, além de cinco títulos da série A e dois da série B do campeonato estadual, a grande vitória por 2×1 em 1999 contra o Fluminense no Maracanã marca o extenso e vitorioso currículo da equipe, que ainda perpetua o lado triunfante do time principal para as categorias de base, acumulando três conquistas no campeonato sub-20 capixaba.

Com a paixão divida entre Vasco e o Serra F.C, Jackson Lacerda, de 30 anos, revelou em conversa com o Tempo Novo que a paixão com o tricolor serrano foi a primeira vista. Torcedor fanático há 19 anos, Jackson lembra bem a primeira vez que acompanhou de perto uma partida do time, e ainda revelou ficar de coração partido quando Vasco e Serra F.C. se enfrentaram.

“Quando cheguei no Espírito Santo foi amor à primeira vista com o Serra F.C, passei em frente ao Robertão e vi o escudo, pesquisei sobre o time e pronto começou uma paixão pelo Serra F.C. Sou Vascaíno desde pequeno, mais é um amor dividido, quando o Serra jogou contra o Vasco pela Copa do Brasil eu nem fui ao estádio por que nem sabia como torcer. Ainda lembro que o primeiro jogo que acompanhei foi à final do capixaba de 2008 contra o Rio Bananal e foi surreal”, disse Jackson que ainda acrescentou estar feliz e mais próximo com o clube.

“Atualmente estou mais integrado ao clube, é como se agora eu realmente fizesse parte do time, como se agora o estádio fosse a minha casa, a sanção de entrar no Robertão e ver o Serra em campo é uma emoção muito grande” relatou o torcedor.

E por falar no Robertão, a casa do Cobra Coral da Serra, que possui 92 anos de tradição, já foi palco de grandes jogos que marcaram a escalada da equipe, inclusive na grande campanha da Copa do Brasil em 2019.

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Laíza faz parte da torcida fanática do tricolor e acompanhou jornada histórica na Copa do Brasil em 2019. Créditos: Adriano Barbosa

Laíza Ellen, de 25 anos, guarda memórias desse campeonato histórico. Desde criança, a torcedora  frequentava aos jogos, mas começou a se apaixonar e carregar consigo o escudo do tricolor Serrano em 2017 e inclusive chegou a ser presidente da torcida. A vontade de viver o futebol de perto foi saciada pelo Serra F.C, que propiciou Laiza a acompanhar a classificação para a segunda fase da Copa do Brasil, fato de prestígio entre as equipes do ES que há 24 anos não conseguiam passar da primeira etapa da competição.

“Torço e presenciei jogos do tricolor serrano desde criança, mas só em 2017 comecei a ser mais frequente no estádio. Já fui presidente da torcida durante um tempo mas infelizmente precisei sair. Sempre gostei muito de futebol, mas morando no ES eu sentia falta de estar no estádio vivendo realmente o esporte de perto, então o Serra F.C para mim é essa realização. Tenho várias histórias de arrepiar com esse time, mas sem dúvidas o gol do Rael na Copa do Brasil contra o Remo, que garantiu a classificação histórica, foi o melhor”, disse Laiza.

Em contraste com essa nova geração de torcedores, tem ainda a vanguarda do Serra F.C, que entre vitórias e derrotas, nunca soltou a mão do tricolor da cidade.

Allan Lopes, de 28 anos, faz parte desse grupo que cresceu com o time. Em 2003, quando era um garoto de 9 anos de idade, Allan assistiu na TV local que um time da cidade havia sido campeão estadual, e a identificação com a Serra foi um passo para que o menino se identificasse como torcedor fiel do tricolor.

“Sou torcedor do Serra desde 2003, eu estava completando 9 anos de idade e vi na televisão, em um jornal local, que o Serra tinha sido campeão capixaba. O fato de um time da minha cidade ser campeão me encheu de orgulho e então passei a falar que era torcedor do time. No entanto, só passei a frequentar o estádio do clube muitos anos depois”, disse Allan.

De acordo com o fiel torcedor, o primeiro jogo visto por ele foi em 2016. No qual era uma partida dos ex-jogadores do clube em comemoração ao aniversário do Serra que naquele ano completava 86 anos de fundação.

Allan ainda fez questão de explicar a divisão das torcidas organizadas e nomear os ídolos do time. “O Serra tem atualmente duas torcidas organizadas, a Torcida Cobra Coral fundada em 1997 e a Super Raça Tricolor fundada em 2016”, e continuou:

“No passado existiu também a Torcida Camisa 12 mas essa se encerrou em meados da década de 2000.Em relação aos jogadores, muitos se tornaram ídolos do clube e que admiramos e respeitamos. Posso citar o Índio, Betinho, Marquinhos, Cavalini, Joelson, Leco, Walter, entre outros”, relatou o torcedor.

O serrano expressou a importância da torcida para a existência do time, ressaltando o valor dos torcedores como maior patrimônio de qualquer clube.

“A gente faz o possível para incentivar o elenco nos treinos e jogos. Queremos que eles retribuam o nosso incentivo jogando com raça, se doando 100% em campo. O Serra é a razão das torcidas organizadas do clube existirem. Vão passar jogadores, diretores mas quem vai ficar é a torcida. O maior patrimônio que um clube pode ter é a sua torcida. Nesse momento difícil que o Serra passa é hora da cidade conhecer e abraçar o clube. Sem o apoio da torcida o Serra deixa de existir” disse Allan, ressaltando a importância da torcida.

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