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“Lutar contra o coronavírus é o maior desafio do século”, avalia Bruno Lamas

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Deputado estadual Bruno Lamas elogia ações do Governo de Casagrande e faz críticas a Bolosnaro. Foto: divulgação

 

O deputado estadual Bruno Lamas (PSB) está de volta à Assembleia Legislativa após sua passagem pela Secretaria Estadual de Trabalho, Assistência e Desenvolvimento Social (Setades). Com uma relação histórica com o governador Renato Casagrande (PSB), Bruno Lamas tem sido uma voz no parlamento em defesa das ações do Governo. Ele cita a abertura de quase 1.500 leitos para tratamento da Covid-19 e diz que Casagrande é o líder que une o Espírito Santo.

Como deputado, defende que a população e os governos sigam as determinações da Organização Mundial da Saúde e defende o Lockdown, caso o ES atinja 90% de ocupados de leitos. Ele ainda faz críticas ao Governo Federal, tutelado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), e acredita que o Brasil está no rumo de se transformar no epicentro da doença no mundo.

A respeito da Serra, Bruno cita ações de auxílio a cidade, especialmente na função de ligar as demandas da Prefeitura da Serra com o Governo do Estado. Sobre eleição, ele confirmou que será candidato a prefeito, mas evita tratar do assunto: “agora é hora de cuidar e salvar vidas”.

1 – Como avalia a condução das ações por parte do Governo do Espírito
Santo diante da pandemia do novo coronavírus?

Acertadas. Reagiu imediatamente para combater o novo coronavírus, e seus terríveis impactos. Montou uma Sala de Situação e uma Central de Comando e Controle, dando dinamismo e velocidade nas ações prioritárias e transparência nas divulgações dos números e ações. Ampliou o diálogo com os principais segmentos da sociedade. O Espírito Santo está em 1º lugar no Brasil em transparência nos dados sobre o coronavírus.

“Nenhum governo quer comércio fechado porque isso implica em prejuízos para todos. Isso acontece somente quando é inevitável”, diz Bruno sobre Lockdown

2 – Quais foram os principais erros e acertos do governo de Casagrande? 

Liderar em tempos de pandemia mundial não é tarefa fácil. Lutar contra um vírus totalmente desconhecido pela Medicina, pela ciência, sem vacina e tão letal, certamente tem sido o maior desafio do século. Destaco a abertura de 1.366 leitos de UTI e enfermagem, a transparência na divulgação dos números e ações e o intenso diálogo com as instituições para a tomada de decisões seguras. Casagrande lidera com muita dedicação, trabalho e ouvindo sua equipe técnica. Conseguiu unir os capixabas e o setor produtivo em uma corrente de solidariedade e colaboração. Com as escolas fechadas, sem aulas, o governo teve sensibilidade e tem ajudado muito as famílias dos alunos com a entrega mensal de cestas básicas a 102.889 estudantes da rede pública estadual.

Sobre Bolsonaro: “em plena pandemia, o Brasil não tem ministro da Saúde”

3 – Qual sua opinião em torno da política de distanciamento social e fechamento de estabelecimentos comerciais, que é de responsabilidade dos estados?

O mundo inteiro adotou essa ação, que é a principal recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). Nenhum governo quer comércio fechado porque isso implica em prejuízos para todos. Isso acontece somente quando é inevitável. O objetivo prioritário é salvar vidas.

4 – Acredita que em algum momento o Brasil poderá se tornar epicentro
mundial do coronavírus?

Em plena pandemia, o Brasil não tem ministro da Saúde. Responde interinamente um general com especialização em logística. Infelizmente, estamos bem próximos dessa realidade. Há algumas semanas, temos visto um crescimento acentuado de novos casos e mortes, com o país ultrapassando os mil óbitos diários.

5 – Quais suas principais propostas como parlamentar para mitigar os impactos da pandemia na sociedade? Algumas delas foram aprovadas?

Temos atuado para unir o governo do Estado e a Prefeitura da Serra e demais municípios.
O momento é delicado, exige muita união e cooperação. O governador Casagrande tem essa característica: é municipalista e governa para todos, sem fazer exclusões. Mesmo em plena pandemia, obras importantes que têm apoio financeiro do Governo, como a do Hospital Materno Infantil da Serra, que abrirá quase 200 leitos, estão em andamento. Solicitamos ao governador que o Estado assuma a gestão e o custeio mensal desse hospital. A Prefeitura da Serra, sozinha, não dará conta. Ela precisa de ajuda.

5.1 – Você se refere já nessa rodada como deputado estadual, após ter deixado a secretaria?

Sim, destinamos R$ 500 mil à Prefeitura da Serra, para Secretaria da Saúde, por meio de emenda parlamentar, para uso na compra e distribuição à população de itens usados no combate ao coronavírus. Indicamos ao Governo do Estado a necessidade de se prorrogar o pagamento de impostos, como IPVA, e também de abrir linhas especificas de crédito, sem juros, para ajudar nesse momento difícil que enfrentamos. Apresentamos quatro novos projetos de lei, dentre eles o que parcela o imposto que incide sobre herança e doações, o ITCMD, em até 12 vezes.

5.2 – E como secretário de estado, o quê você destacaria?

Ainda como secretário de Estado do Trabalho, Assistência e Desenvolvimento Social, tratamos da liberação de R$ 9 milhões, em 3 parcelas, em apoio aos municípios e às pessoas mais vulneráveis. Os valores são usados na compra de itens básicos, como cesta básica, kit higiene, kit natalidade ou em aluguel social, por exemplo.

Sobre Audifax: “Parabenizo a iniciativa do prefeito Audifax Barcelos de, dentre as suas últimas medidas, conceder auxílio de R$ 300 a famílias carentes”

6 – Estamos chegando próximo da lotação de UTI’s, quais soluções possíveis? É a favor ou contra o chamado lockdown?

Lockdown é a versão mais rígida do distanciamento social e quando a recomendação se torna obrigatória. Ninguém quer o bloqueio total. O comércio, a indústria, as pessoas, todos são atingidos frontalmente. Esse bloqueio só acontece quando o risco de contaminação pelo coronavírus e a necessidade de internação superam a capacidade de abertura de novos leitos, especialmente de UTI. Ocorre quando a ocupação ultrapassa 90% das vagas (de UTI). O Governo do Estado precisa continuar trabalhando e abrindo mais leitos de UTI e nós, enquanto população, precisamos fazer a nossa parte, dar a nossa contribuição, cumprindo as orientações da Organização Mundial da Saúde, praticando o distanciamento social.

7 – Como avalia as ações de responsabilidade da Prefeitura da Serra em torno da pandemia?

O esforço é enorme para dar atendimento e atenção aos mais de 500 mil serranos. Parabenizo a iniciativa do prefeito Audifax Barcelos de, dentre as suas últimas medidas, conceder auxílio de R$ 300 a famílias carentes.

Sobre eleição: “após vencermos a pandemia, vamos apresentar para a cidade nosso programa de governo e nossas propostas”

8 – O senhor vem se colocando como pré-candidato a prefeito da Serra. Está confirmado nas urnas este ano?

Sim, sou pré-candidato a prefeito da Serra. Mas o momento não permite
avaliações políticas. Agora é hora de cuidar e salvar vidas. Estou e sempre estarei à disposição da cidade e dos serranos.

9 – Como vê possíveis candidaturas de fora da Serra? E, resumidamente, quais projetos tanto político como de gestão é possível apresentar para a cidade?

A Serra sabe o que quer. Com as boas gestões realizadas até aqui, não aceitará aventuras e nem retrocessos. É pra frente que se anda! Na hora certa, após vencermos a pandemia, vamos apresentar para a cidade nosso programa de governo e nossas propostas. Agora é hora de solidariedade às famílias que perderam entes queridos e de muito trabalho coletivo. Agora é hora de salvar vidas!

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