Com mais de 11.500 casos de dengue, a Serra já registrou cinco mortes pela doença em 2019. Enquanto isso, o município segue combatendo o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue e também do vírus da zika e chikungunya. No entanto, o Governo Bolsonaro suspendeu o fornecimento para os estados brasileiros de um inseticida que é essencial para o combate.
A Secretaria Municipal de Saúde (Sesa) confirmou que fez a solicitação de reposição do inseticida malathion – fornecido pelo Ministério da Saúde – mas o pedido foi ignorado e, desde abril, não houve abastecimento de estoque. Com isso, o município acaba sendo afetado, já que não pode utilizar os equipamentos que são específicos para esse produto.
Mas a Prefeitura da Serra garantiu que está realizando outras ações de combate ao Aedes. ‘Além dos mutirões, foram intensificadas as ações em locais de maior notificações com carrofumacê, ações de educação, visitas domiciliares e a locais estratégicos (ferros-velhos, borracharias, floriculturas), monitoramento de armadilhas, entre outras”, disse o município em nota.
Além disso, a prefeitura disse que foram ampliados os pontos de hidratação e coleta de exames, e há distribuição de repelentes nas unidades básicas. O muniy ainda informou que ao analisar os dados epidemiológicos das últimas semanas, foi constatado que por semana está havendo uma quantidade menor de casos, o que pode sugerir uma tendência de queda.
No total, este ano foram confirmados 11.564 casos de dengue, 70 de Zika e 28 de chikungunya. Foram registradas cinco mortes por dengue. Já as outras doenças, não teve óbito confirmado.
No mesmo período do ano passado, foram apenas 504 casos de dengue, 65 de chikungunya e 37 de Zika. Em 2018, foi registrada 1 morte por dengue.