Com uma significativa redução no número de casos confirmados e óbitos por Covid-19, a Serra está apresentando bons índices de pacientes que conseguiram se recuperar da doença. Até o momento, a cidade possui 12.151 moradores que foram infectados, mas já estão curados do coronavírus. Mesmo assim, as medidas de segurança contra o vírus precisam ser mantidas, já que o município tem no total, 468 óbitos.
Segundo um levantamento feito pela reportagem do TEMPO NOVO, o número de moradores da Serra que haviam sido contaminados, mas já estão curados, representa pouco mais de 92% do total de casos gerais na cidade. Vale lembrar que estar curado do vírus, não significa que a pessoa está totalmente imune ou que não tenha ficado com sequelas. Na Serra, há moradores que ficaram com graves problemas após serem considerados livres da Covid-19.
É o caso da Yara Simone. Ela afirmou à reportagem que sente tonturas, falta de ar, inchaço, dormência nas mãos e até esquecimento. “Falo a mesma coisa diversas vezes, também fiquei com stress pós-traumático e estou fazendo tratamento ainda. Eu tenho uma doença chamada espondilite anquilosante e a Covid-19 fez aumentar todas as minhas taxas. Ainda sinto muito muita dor no corpo, mesmo depois de curado do corona”.
Também foi noticiado na semana passada, um morador da cidade que se infectou com a Covid-19 duas vezes num período de três meses. A afirmação – comprovada por exames – é do Alexandre Aragão. A primeira infecção aconteceu em maio deste ano, quando a vítima sentiu sintomas mais leves, mas na segunda vez – que ocorreu no fim de julho – o advogado teve que ser internado numa Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Até o momento, a possibilidade de se infectar mais de uma vez pelo coronavírus é uma grande dor de cabeça para os cientistas. Isso porque eles ainda não conseguiram comprovar a reinfecção. Contudo, no dia 13 de julho, pesquisadores de uma universidade britânica anunciaram que a carga de anticorpos de recuperados do coronavírus pode cair drasticamente ao longo do tempo – depois de 3 ou 4 meses.
Uma das sugestões da pesquisa é que a reinfecção é possível. Caso isso seja comprovado, as discussões sobre a imunidade de rebanho – quando grande parte da população já está resistente ao vírus, por ter sido infectada ou vacinada, não seriam válidas.
Segundo informações divulgadas pela Secretaria de Estado da Saúde, sendo o bairro com maior número de casos confirmados, Colina de Laranjeiras também tem a maior quantidade de pessoas curadas na Serra. Dos 591 moradores infectados pelo coronavírus, 567 pessoas já estão livres do coronavírus.
Os bairros da cidade com o maior número de óbitos são: Feu Rosa (24), Bairro das Laranjeiras (23), Nova Carapina I (21), Vila Nova de Colares (19) e Morada de Laranjeiras (19). Das mortes na cidade, a grande parte é de idosos ou pessoas com comorbidades, mas também houve registro de moradores mais jovens, com 32 e 43 anos. Nesse caso, sem informações sobre comorbidades. A taxa de letalidade da Serra é 3,62%.
Colina de Laranjeiras continua sendo o bairro com maior número de casos confirmados de coronavírus na Serra e já tem 591 confirmações. Em segundo lugar vem Feu Rosa, com 554. Ainda conforme apurado pelo TEMPO NOVO, no Painel Covid-19 – espaço onde o Estado contabiliza os dados do novo coronavírus – o Espírito Santo tem, no total, 106.494 confirmações, 3.045 mortes e 93.295 curados.
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