Por Conceição Nascimento
A se confirmar o quadro político que se desenha, a nove meses das eleições, a Serra terá em 2016 mais um embate entre os dois principais personagens políticos da cidade, Sérgio Vidigal (PDT) e Audifax Barcelos (Rede). Os dois se revezam na administração da cidade há 19 anos, ora como aliados alternando a caneta do governo municipal, ora como adversários, o que vem ocorrendo desde 2007, quando ambos começaram a se distanciar.
Em termos municipais, ao mesmo tempo em que o eleitorado promove grandes mudanças na Câmara, na cadeira do chefe do Executivo vemos em certa medida uma estabilização, com periódica variação entre os grupos de Audifax e Vidigal.
A pauta da corrupção deve dar o tom dos discursos na curta campanha de 2016. Entre os dois principais candidatos, o foco serão as realizações já empreendidas, com troca de farpas e tentativas de desconstrução de imagem, uma vez que o modelo de gestão é igual.
Com um eleitor já impaciente e mudanças na legislação eleitoral, algumas lideranças políticas ensaiam entrar na disputa pela prefeitura. Destaque para quatro nomes já testados por parte do eleitorado: Givaldo Vieira (PT); Vandinho Leite (PSDB); Bruno Lamas (PSB) e Neidia Pimentel (PSD). Provavelmente, a terceira via ainda não vinga nesta eleição, mas os que se aventurarem neste papel terão importante destaque em 2020. Um exemplo é a trajetória de Sérgio Vidigal, que já em 1992 colocou seu nome como alternativa pela Prefeitura da Serra.
Givaldo Vieira enfrenta o desafio de representar um partido desgastado no cenário nacional. Apesar de ser da Serra e trazer no currículo o cargo de vice-governador, não tem recall entre os eleitores, vide a baixa votação que teve no município para deputado federal.
Com uma bandeira desenvolvimentista, Vandinho Leite insiste na sua candidatura, mas como não tem o controle do partido, fica refém das deliberações que vêm de cima. Ele pode ver seu sonho de segurar a caneta da administração mergulhar num arranjo com uma das chapas, provavelmente a que será encabeçada por Vidigal. O certo é que o PSDB precisa investir pesado na cidade.
Bruno Lamas tem uma ótima oportunidade de mostrar suas propostas para a Serra e dizer a que veio, mas prefere abrir mão para uma composição com Audifax. Ele ainda não apresentou um plano concreto para a cidade e precisa qualificar melhor projetos e discursos. Por outro lado, é um político jovem e certamente tem futuro na Serra.
Neidia Pimentel (PSD) é a novidade que pode entrar na disputa ou ser um apoio de peso a Vidigal ou Audifax. Mulher, presidente da Câmara de Vereadores, tem o controle do partido e proximidade com o governador Paulo Hartung (PMDB).
Com o start do Calendário Eleitoral, cabe agora a cada um deles combinar com o eleitor; colocar o bloco na rua e ganhar musculatura política.
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