Em apenas uma semana, Colina de Laranjeiras perdeu mais dois moradores por conta da Covid-19 e registrou 42 novos casos confirmados. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde e mostram, que no total, o bairro já possui 835 confirmações e oito óbitos. Vale lembrar que desde o agravamento da pandemia, a comunidade sempre esteve como um dos bairros líderes no ranking de maior número de moradores infectados na cidade.
Não há informações pessoais sobre as duas mais recentes vítimas fatais, já que a Secretaria de Saúde não divulga esses dados. De todos os 835 casos confirmados de coronavírus em Colina de Laranjeiras, 785 moradores já estão curados da doença, três morreram e o restante ainda segue lutando contra o vírus.
O TEMPO NOVO apurou quais as comunidades que já possuem registros de coronavírus na Serra. Os dados foram coletados do ‘Painel Covid-19′, espaço onde a Secretaria de Estado da Saúde contabiliza esses dados.
+ Opinião do TN: possível segunda onda de Covid-19 na Serra tem seus culpados e a história mostrará
Segundo as informações, Feu Rosa é o segundo bairro com mais casos na cidade: 709 confirmações. Em seguida vem: Morada de Laranjeiras (671), Jardim Limoeiro (522), Novo Horizonte (505), Bairro das Laranjeiras (497), Jardim Limoeiro (483), e Cidade Continental (468).
Vale destacar que a reportagem já recebeu diversas denúncias de próprios residentes da comunidade que reclamam de aglomerações em locais públicos, como uma rotatória atrás do Shopping Montserrat, e também sobre a falta do uso de máscara por parte de alguns moradores. Fora isso, é preciso destacar as aglomerações em bares, que vivem lotados por lá.
Números mais recentes de coronavírus na Serra e em outras cidades do ES
A nova atualização divulgada pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) mostra que a Serra já possui 17.371 moradores que foram infectados pelo coronavírus e 521 que não resistiram a doença e vieram a óbito.
A cidade agora é a segunda com o maior número de mortes causadas por complicações da Covid-19 em todo o Espírito Santo. Enquanto isso, aglomerações seguem ocorrendo em bares e praias da cidade, além de bailes clandestinos e superlotação de espaços públicos.
