O ar de preocupação que se vê e se ouve nas hostes da política tem a ver com a saraivada de informações pessimistas com o que quer, o próximo governo, fazer crer herdar absoluto caos nas contas do erário estadual.
A tática faz uso intensivo de suposições, a tempo e hora respondidas, quanto ao fluxo do caixa para investimentos no futuro governo. Primeiro escalou o deputado Paulo Roberto e depois o derrotado candidato a deputado, Haroldo Corrêa, para, como bois-de-piranhas, provocar a irritação do atual governo. Economista, Haroldo esforça-se para distorcer dados, números e fatos, que são públicos, transparentes e republicanos.
Fora a espuma verbalizada pelos peemedebistas, o concreto é a pedreira que se anuncia para 2015, que negará mentirosas projeções eleitoreiras que fizeram. Desde já, Brasília anuncia orçamento perrengue e adequações que cortarão rente ao osso. E nenhuma gordura para as costumeiras farras administrativas de outrora. Mas a prevenção é federal.
Por aqui o governador Casagrande blindou a receita pública, garantindo recursos para obras e serviços que, se mantido o controle e eficiência, não sofrerão descontinuidades e mantendo o ES acima da média nacional.
O sofisma ficará por conta do mais notável pecado capital, a vaidade. Eles (próximos inquilinos do Anchieta), não imaginam realizar menos que ousou realizar a gestão socialista, que finaliza o mandato. Daí querer pintar com fortes cores, as faixas que já são branco, azul e rosa, e cujo dístico nesse momento, mais trabalha que confia no barulho e na intenção dessa gente.
Odmar Péricles Nascimento é sociólogo e analista político