Na última terça-feira (29) o Jornal Nacional noticiou que o porteiro do condomínio onde mora Jair Bolsonaro, teria relacionado o nome do presidente na investigação do assassinato da vereadora do Rio, Marielle Franco, ocorrido em 14 de março de 2018. De acordo com a reportagem, horas antes do crime, o ex-PM Élcio de Queiroz, suspeito de executar Marielle, teria anunciado ao porteiro do condomínio que iria visitar a casa de Jair Bolsonaro, e acabou indo até a casa de Ronie Lessa (outro suspeito do crime).
No entanto em menos de 24h, a procuradora do Ministério Público Simone Sibilio, veio a público e disse que porteiro teria mentido para a Polícia civil, e que o fato será apurado.
Um capixaba entrou no centro dessa polêmica. Trata-se do ex-deputado Carlos Manato. Ele diz que esteva com Bolsonaro no dia do ocorrido, e publicou um print de uma postagem que data do dia 14 de março (mesmo dia do assassinato de Marielle). De acordo com Manato, Bolsonaro e o filho, Eduardo, estariam jantando na casa do ex-parlamentar em Brasília. “Eu mostro a verdade: no dia 14 de março de 2018, ele jantava em minha casa. Foi quando conversamos sobre minha ficha de filiação no PSL”, disse.
O caso é grave e polêmico. Os únicos deputados que se pronunciaram sobre o caso foram os deputados Helder Salomão (PT), que cobrou investigação imparcial no caso, e a deputada Soraya Manato (PSL) que atacou a Rede Globo e acusou conspiração contra Bolsonaro.
A reportagem do TN procurou vários deles para avaliar a repercussão e os possíveis impactos no Governo, mas as assessorias não deram retorno. Nas redes sociais, os políticos capixabas também evitam tratar do assunto. Sérgio Vidigal (PDT), Felipe Rigoni (PSB), Amaro Neto (Republicanos), Ted Conti (PSB), Da Vitória (Cidadania), entre outros e os três senadores: Contarato (Rede), Rose de Freitas (Pode), e Marcos Do Val (Pode), por exemplo, não deram declarações sobre o caso que está no centro da repercussão nacional.