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Vale promove testagem em massa no Pará, por que não fazer na Grande Vitória também?

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Vale fechou parceria com Prefeitura de Parauapebas e deve testar metade da cidade. Foto: divulgação

Uma ação da Vale realizada na cidade de Parauapebas, no sudeste do Pará, está entre as iniciativas sociais mais bem sucedidas na luta contra o coronavírus. Isso porque a empresa firmou uma parceria com a prefeitura local para realização de testes em massa, no sentido de identificar grupos de pessoas contaminadas e isolá-los para evitar a circulação do vírus e o aumento do contágio.

Os testes do tipo RT-PCR, que dão o resultado em apenas 5 horas, foram doados pela empresa, por isso, a população não precisou pagar nada. A testagem começou no final de maio e de acordo com a prefeitura estão sendo realizados 1.500 testes por dia. A cidade tem cerca de 208 mil habitantes, portanto, a expectativa é que metade da população seja testada nos próximos 60 dias, índice superior a qualquer outra cidade brasileira.

Ao portal de notícias do G1, a prefeitura disse que o pico mais alto de casos da doença no município foi registrado em maio. E, com a testagem em massa, foi possível reduzir a subnotificação e adotar a flexibilização de reabertura do comércio.

Os testes são realizados por agendamento online e qualquer pessoa pode fazer, mesmo sem apresentar os sintomas da doença. O sistema adotado foi o tipo drive thru, da qual os testes são feitos com as pessoas dentro dos veículos.

A iniciativa da Vale é louvável e vem num momento de profundada necessidade social, a empresa merece todo o reconhecimento pela boa ação. Entretanto, é bom destacar que a empresa cumpre um papel da qual não é de sua obrigação legal, mas que a ela é moralmente devido.

É na cidade de Parauapebas onde se localiza a maior jazida de minério de ferro do planeta, que faz parte do complexo de Carajás. A cidade cresceu e se desenvolveu ancorada na Vale, e consequentemente, absorveu os impactos sociais e ambientais decorrentes da mineração.

Aliás, impactos muito conhecidos na Grande Vitória, especialmente na Serra, que também cresceu na esteira da Vale e que gerou um impacto secular, como por exemplo, os processos de migração e ocupação desordenada, criando os bolsões de pobreza e violência à revelia do poder público, ou mesmo a poluição, sendo o mais famoso o pó preto, que leva/levou milhares de pessoas ao sistema de saúde com problemas respiratórios.

A iniciativa da Vale no Pará é muito interessante e serve como uma forma de compensação moral. Seria ainda melhor se a empresa expandisse essa experiência de parceria com o poder público para realização de testagem em massa, para as demais localidades da qual ela atua mais vigorosamente. Assim, a Grande Vitória poderia se orgulhar ainda mais da Vale, que nos últimos anos teve sua imagem arranhada devido aos rompimentos nas barragens de Mariana (Samarco/Vale/BHP Billiton) e Brumadinho.

As políticas de testagem em massa então na cartilha da Organização Mundial da Saúde como uma das formas mais eficazes de controlar a disseminação do coronavírus. Os países que melhor se saíram no combate à doença, são os que possuem os maiores índices de testagem, afinal, identificando os grupos de contaminados, é possível isolar e reduzir a circulação do vírus. De acordo com a OMS, uma pessoa contaminada pode passar o vírus para 18 pessoas, por isso, identifica-las é fundamental.

A Vale é a maior mineradora do mundo, é uma empresa que participou do desenvolvimento brasileiro. Ela começou como uma pequena empresa que extraia minério em Minas Gerais e desaguava pelo Porto de Vitória utilizando caminhão. De lá pra cá, a Vale se transformou nessa gigante, com atividade em todo o planeta. É justo que a Vale olhe para o ES (um de seus berços históricos e fonte de lucros) e estenda a mão em um momento de total excepcionalidade, que ficará para sempre na história da humanidade, que é a pandemia do coronavírus.

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