O incêndio que queima as turfas ao redor do Mestre Álvaro pode ser criminoso. A afirmação é do Corpo de Bombeiros. Segundo a assessoria de imprensa da corporação amostras do material queimado foram coletadas para análise em laboratório.
O objetivo é descobrir que tipo de material inflamável é encontrado na região. A corporação não deu previsão de quando irá divulgar o resultado. As turfas estão queimando há quase dois meses.
De acordo com os Bombeiros, os focos mais intensos estão na região da subestação de Furnas, que fica mais perto dos bairros da grande Carapina e Jardim Tropical. Mas o fogo não foi extinto nas áreas próximas de José de Anchieta, região duramente prejudicada.
Além da destruição ambiental nos terrenos alagáveis, a fumaça vem prejudicando a saúde respiratória da população. Principalmente dos moradores do bairro do entorno. No início de março a presidente da Sociedade de Pneumologia do Espírito Santo a médica Ciléia Martins, disse que o atendimento de idosos e crianças com problemas respiratórios na Serra aumentou de 20% a 30% neste período de incêndio nas turfas. Cileia atende na rede pública e privada do município.
Ciléia atua também no hospital Metropolitano e na rede municipal de saúde da Serra.
Combate
Segundo a assessoria de imprensa do Corpo de Bombeiros, equipes da corporação seguem combatendo diariamente os focos. Mas moradores de José de Anchieta dizem que o combate foi interrompido por mais de duas semanas na região.
A assessoria justificou dizendo que o trabalho é interrompido quando chove. E que os trabalhos não ocorrem sempre na mesma área, dando prioridade aos locais onde o fenômeno não foi controlado.