Economia

Mega galpões na entrada de Porto Canoa são vendidos por quase R$ 300 milhões

Os galpões do Porto Canoa Log ocupam uma área de 93,6 mil m2. Foto: Divulgação

Localizados na entrada de Porto Canoa, a esquerda de quem vem pela rotatória de Maringá na Norte Sul, os megas-galpões que saltam aos olhos de qualquer um que trafega pelo local, foram vendidos a uma bagatela de quase R$ 300 milhões. Quem comprou foi um fundo de investimento chamado Vinci Logística, cuja gestora é a Vinci Partiners, que é ligada a XP Investimentos.

O complexo se chama Porto Canoa LOG e possui 93.7 mil m² de área bruta locavel, dos quais já se encontram totalmente ocupados. Conforme descrito no material divulgado pela Vinci Logística, no local há 9 locatários, servindo como um dos principais centros de distribuição do Grupo Boticário no Brasil – uma das principais redes de franquias do Brasil no setor de perfumaria e cosméticos.

O empreendimento possui outros locatários de primeira linha como a Fast Shop (rede varejista de eletrodomésticos e eletroeletrônicos), Whirlpool (líder mundial em eletrodomésticos para cozinha e lavanderia, presente no país com as marcas Brastemp, Consul, KitchenAid, Compra Certa e B.blend), o centro de distribuição da fábrica de chocolate norte americana Hershey´s, Unilog Express Filial G5 e ainda outros 4 locatários.

Recém-construído, o complexo é composto por dois galpões modulares, dispondo das mais altas especificações técnicas observadas em empreendimentos logísticos AAA (triple A), como pé-direito de 14m, capacidade de carga de 8 toneladas/m², pátio para manobras e áreas de estacionamento internas e externas para carretas e automóveis.

A compra foi anunciada pela Vinci Real Estate Gestora de Recursos em fato relevante na noite desta segunda-feira (26). Em um intervalo de 12 meses, é esperado um NOI (receita gerada pelo imóvel, menos todos os gastos operacionais) de cerca de R$ 23,1 milhões. Do valor total da transação, R$ 286, 9 milhões, 85% foram pagos à vista e os demais 15% vão ser quitados após oito meses.

O Fundo passará a ter direito sobre o resultado operacional líquido (NOI) do Ativo, em regime caixa, a partir de presente data. Nessa transação, a gestora estima um cap rate de 8,0% (valor do aluguel dividido pelo valor de mercado do imóvel ou o preço para a venda atual) para os próximos 12 meses.

No documento endereçado a investidores, o Fundo de Investimento exalta a Serra como um dos principais centro logísticos do Brasil. “O Porto Canoa LOG está estrategicamente localizado a 2km da BR-101, 15km do Aeroporto Internacional de Vitória (VIX) e menos de 20km de Vitória, o que lhe confere localização privilegiada em se tratando da distribuição logística, seja para o centro consumidor da região metropolitana, seja para ligação com o resto do país através da BR-101”.

Fundo de Investimento também quer comprar o TIMS

Na semana passada o Jornal TEMPO NOVO também confirmou a informação a respeito da negociação de 50% do TIMS junto ao FII Vinci Logística; o mesmo que comprou a Porto Canoa LOG.

O TIMS fica localizado às margens da BR-101 na entrada do Contorno de Vitória, área considerada nobre em termos de exploração empresarial. Ela foi paga com dinheiro público dos contribuintes da Serra em 1992, em um processo de desapropriação feito na gestão do ex-prefeito Adalto Martinelli e concedida em formato de concessão à empresa AGTI com o compromisso de pagar mensalmente uma taxa de uso, fato que nunca ocorreu.

Em 11 de março, a Vinci Partners confirmou a negociação com o TIMS e enviou a seguinte resposta aos questionamentos feitos pela redação do TEMPO NOVO: ‘Conforme prospecto definitivo da 6ª emissão de cotas do Vinci Logística FII, o Condomínio TIMS se encontra como um dos ativos alvos da destinação de recursos da referida oferta e ainda se encontra em processo de diligência jurídica, técnica e ambiental. Por questões de confidencialidade, não podemos fornecer maiores detalhes sobre a operação”.

A venda de parte do TIMS foi revelada na 6ª emissão de cotas da Vinci Logística FII publicado em janeiro desse ano. O documento é destinado a investidores e tem a XP Investimentos como coordenador líder. Segundo o documento que atesta a realização de uma carta de intenções, os imóveis que pretende adquirir possuem área bruta locável total de 98.565 m2. Outras informações, inclusive o preço que o fundo estaria disposto a pagar pela aquisição, não foram divulgadas.

Redação Jornal Tempo Novo

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