Os supostos religiosos que ergueram barracos e ocuparam grutas no Mestre Álvaro receberam da Secretaria de Meio Ambiente (Semma) e da Polícia Ambiental um prazo de 10 dias para que as estruturas sejam retiradas.
A ação de fiscalização ocorreu no último dia 18 e também contou com agentes da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur) do município.
De acordo com o diretor de Fiscalização da Semma, José Luiz Scaquetti, além do acampamento dos supostos religiosos que estariam utilizando o local para orações e retiros, também foram encontradas nas proximidades barracas utilizadas como ponto de apoio para caçadores.
Essas barracas foram destruídas pelos fiscais e policiais. Ao avistarem os agentes, os caçadores fugiram. “A caça de animais silvestres como tatu, paca, veado e tamanduá é proibida em qualquer circunstância. Se pego, o caçador recebe multa que varia de R$ 1 mil a R$ 50 mil, e é preso por crime ambiental”, explicou Zé Luiz.
Já os supostos religiosos que estavam no local receberam a notificação com o prazo para demolir as estruturas que ergueram, usando madeira nativa, barro e também nas grutas sob rochas.
José Luiz ressaltou ainda que a Prefeitura vai continuar vigiando o local para coibir caça e ocupação ilegais, já que o Mestre Álvaro é uma Área de Proteção Ambiental (APA) do município.
As barracas e grutas ocupadas ficam na região de Pitanga, a cerca de 400 m de altitude e 2 horas de caminhada por trilhas saindo da comunidade.