Gabriel Almeida
“Enquanto Deus me der vida, irei votar e ajudar a decidir o futuro do meu país”. Essa é a afirmação do morador de Jardim Limoeiro, João Miguel Pereira, de 85 anos. Ele é uma das pessoas que não são obrigadas a votar, mas fazem questão de marcar presença no dia da eleição.
De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), eleitores com mais de 70 anos ou menores de 18 e maiores que 16 são considerados como voto facultativo, isso significa que não são obrigados a comparecer nas votações. Mesmo assim alguns moradores da Serra não deixam de participar da eleição.
João Miguel disse que nunca perdeu uma votação. “Sempre fui a todas eleições e ajudei a decidir o futuro da minha cidade, estado ou país. Enquanto tiver forças, irei votar. Acredito que o voto é algo muito importante e que não deve ser desperdiçado”, frisa.
Outra pessoa que também não é obrigada a votar, mas resolver tirar o título de eleitor para ajudar a decidir os próximos quatro anos do país é Ryan Mascarenhas, de Cidade Pomar. Ele tem 17 anos. “A eleição desse ano é muito importante e eu já tenho meus candidatos. Estou bastante preocupado com a situação do Brasil então não posso deixar de votar no meu candidato a presidente”, conta.
Raimunda Moreira de Oliveira, de Praia de Carapebus, completou 70 anos e também não é mais obrigada a ir às urnas, mas faz questão de comparecer até quando der. “Eu não deixarei de votar, pois quero um país melhor para as futuras gerações”, explica.
O site do TSE diz que analfabetos também estão inclusos no voto facultativo. Vale lembrar que a pessoa pode tirar o título de eleitor a partir dos 16 anos, mas não é obrigado. A partir dos 18, fica obrigatório participar das eleições. Menos em casos onde não é possível a presença do eleitor que pode se justificar.