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Mestre do magistério capixaba é homenageada com livro

A educadora dá nome a uma Escola Municipal de Ensino Fundamental na Serra, a Emef Professora Maria Magdalena Pisa, que fica no bairro São Geraldo.

Maria Magdalena Pisa foi educadora, diretora, secretária de Educação e membro do Conselho Estadual de Cultura. Foto: Divulgação

A professora Maria do Carmo Marino Schneider integrante da Academia Feminina de Letras, vai lançar o livro “Maria Magdalena Pisa – Do prazer de aprender à paixão de ensinar”, nesta terça-feira (12), na Biblioteca Pública do Espírito Santo. A entrada é gratuita.

Maria Magdalena Pisa foi uma educadora que trabalhou até o fim de seus dias, merecendo ser incluída no histórico de geração de mestras, no capítulo de seriedade e de grandeza do magistério no Espírito Santo.

Sua trajetória começou em 1922, quando se formou como professora, tarefa que exerceu até o fim, quando lecionou na “Escola Normal Pedro”, no Instituto de Educação Professor Fernando Duarte Rabelo e no Colégio São Vicente de Paula.

No livro, é descrita sua trajetória. Em 1934, o interventor João Punaro Bley inaugurou o “Grupo Escolar Padre Anchieta”, nomeando-a sua primeira diretora, função que exerceu durante 14 anos, com extremado zelo e dedicação, tornando-a uma escola modelo no Espírito Santo, que formou uma geração de jovens que hoje são homens e mulheres que se destacam nas áreas políticas, educacionais e sociais do Estado.

Ainda de acordo com a publicação, na década de 50, no governo do Dr. Jones dos Santos Neves, exerceu o cargo de Secretária de Estado da Educação, período em que lutou pela valorização do magistério, pleiteando melhores condições de trabalho e uma remuneração mais justa aos professores e aos docentes de emergência.

Maria Magdalena exerceu vários cargos na Secretaria de Educação, em época em que o mundo se mostrava hostil às mulheres que queria galgar uma posição de destaque no comando de posições políticas e técnicas à época.

Em 1968, foi nomeada para exercer o mandato de Membro do Conselho Estadual de Cultura, por dois anos. Ficou nesse mandato até 1970, quando foi dispensada por Decreto no023-P, de 19/01/1970. Tinha, então, setenta anos de idade. Ainda em 1970, foi comemorado o seu Jubileu de Ouro na Educação, sendo homenageada pelos corpos docente e discente da Escola Normal Pedro I. Permaneceu em atividades filantrópicas até os 75 anos, sendo secretária do Asilo à Velhice Desamparada.

Ana Paula Bonelli

Moradora da Serra, Ana Paula Bonelli é repórter do Tempo Novo há 25 anos. Atualmente, a jornalista escreve para diversas editorias do portal.

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