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‘Mimos’ demais podem gerar estresse em pets

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O uso de roupinhas, por exemplo, pode causar estresse em alguns cães. Foto: Reprodução site Lolipet

Carinho, diversão, amor, aprendizado, liberação de hormônios do bem-estar, melhoria de doenças emocionais e psicológicas como depressão, autismo e outras são apenas alguns dos benefícios do convívio com um cachorro ou gato no lar. Ter um animal oferece mais pontos positivos que negativos. Entretanto, alguns cuidados devem ser adotados para que esse convívio seja saudável emocionalmente tanto para humanos quanto para animais.

Animais não são humanos em miniatura, são espécies diferentes e requerem que sejam tratados de forma diferente a que tratamos os humanos, tem ocorrido um aumento significativo de doenças psicossomáticas (de fundo emocional) em animais domésticos, e isso tem correlação com a forma que o tutor cuida do seu pet.

Alguns animais odeiam com toda sua força usar roupinhas, sapatinhos e lacinhos, sabemos que ficam lindos, mas eles não gostam, seja por tolher os movimentos, seja pelo incômodo da presença de algo estranho em contato com a pele ou pelo. Isso leva a um estresse desnecessário e uma mudança de comportamento brusca para se livrar do objeto.

Vale ressaltar, que excesso de estresse causa até doenças nos pets. Essas mudanças de comportamento podem causar desde feridas por mordedura, arranhões até lesões graves e hipertermia. Caso seu pet esteja neste grupo que odeia acessório, respeite-o e não coloque.

Animais são adeptos a rotina e conforto, não fique trocando constantemente os potes de alimentação e de água e nem trocando constantemente os lugares que eles ficam na casa. Isso vai deixar seu animal confuso, principalmente gatinhos. A hora da alimentação é uma hora especial para eles pois se concentram no que estão comendo. Preferencialmente escolha um lugar na casa onde não existe muito movimento de pessoas e seja mais reservado. O mesmo vale para o “banheirinho” deles.

No caso de banhos, algumas raças de cães são peixinhos por natureza, é o caso dos labradores e goldens, outros, principalmente da espécie felina odeiam.

O ato de banhar o animal ainda que gere estresse em alguns, é saudável para evitar sujeira nos pelos. Entretanto deve se respeitar as necessidades de cada espécie e raça para não impor um estresse frequente, uma constante alteração de temperatura corporal além de outras coisas que podem deixar eles doentes.

Animais que adoram banho podem tomar a cada 7 dias (intervalo menor que esse pode causar dermatites podem retiram a camada de gordura protetora da pele do animal), outros animais que odeiam banho podem tomar a cada 15 dias.

Gatinhos podem tomar banho a cada 3 a 6 meses dependendo da quantidade de pelo e lugares que tem acesso. Converse com o veterinário que acompanha seus animais que ele lhe explicará qual melhor frequência de banho para eles. É extremamente importante usar apenas produtos pets para os banhos dos animais.

O uso de coleiras é extremamente importante até mesmo para identificar os animais, mas alguns gatinhos e cães simplesmente odeiam o que fazer neste caso? Tente acostumar aos poucos, use apenas durante alguns minutos primeiro, depois da segunda semana vá aumentando o tempo de uso e observe se as reações pelo uso do objeto vão minimizando. Caso negativo após tentar por no mínimo um mês, deixe sem. Já atendi em consultas animais com lesões enormes e dermatites graves pelo uso das coleiras.

Caminhas, brinquedos e arranhadores… Você compra o mais lindo e mais caro do petshop e leva pra casa empolgado em ver seu cãozinho ou gatinho usar e ele nem da atenção. Forçá-lo a deitar ou brincar com algo que não chamou a atenção dele vai ser extremamente prejudicial, além de irritá-lo. Também pode levar a um estresse desnecessário causando um comportamento agressivo nele e te machucar. O ideal é deixar o objeto lá e aguardar o próprio pet procurar caso tenha interesse, (quem nunca ganhou um presente de alguém e simplesmente detestou e nunca usou?) os pets são assim também.

Evite ficar mudando constantemente os brinquedos, potes de alimentação e água e caminhas. Os animais tem o faro muito mais apurado que o nosso e deixam o seu odor nos objetos que convivem, ficar comprando novos e substituindo os antigos vai fazer seu animal perder a referência do objeto e muitas vezes não entender seu uso.

Humanizar o animal é bom para um lado, mas extremamente prejudicial por outro. Ter um equilíbrio em respeitar as diferenças fisiológicas e comportamentais dos filhos peludos é extremamente importante para deixa-lo saudável e feliz em seu convívio.

Por Dra. Patricia Ribeiro de Oliveira, médica-veterinária das clínicas Climev Laranjeiras (27) 3338-7266 e Mvet Popular (27) 3011-1437.

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