O Ministério da Saúde acaba de ampliar a faixa etária para meninos serem vacinados contra o HPV. Agora, os meninos que têm entre 11 e 14 anos deverão receber a vacina HPV quadrivalente, que já faz parte do Calendário Nacional de Vacinação. Antes, a vacina era administrada em meninos adolescentes com 12 e 13 anos.
Nos meninos, a vacina previne os cânceres de boca, garganta, pênis, ânus e, também de verrugas genitais.
Vale ressaltar que para os adolescentes do sexo masculino que iniciarão a primeira dose da vacina aos 14 anos, a segunda dose deverá ser administrada com um intervalo mínimo de seis meses e máximo de 12 meses.
De acordo com o Ministério da Saúde, a ampliação da faixa etária para a vacinação nos meninos reduzirá o impacto dos desfechos negativos em relação ao HPV na população masculina e feminina.
Nesse caso é preciso encaminhar uma carta aos pais dos alunos, conscientizando sobre a importância da vacina para a saúde dos adolescentes, e um termo de autorização para que os menores sejam vacinados.
HPV
O HPV pode acometer tanto mulheres quanto homens, contribuindo para o surgimento de câncer de vagina, ânus, vulva, pênis, além de causar verrugas genitais.
A vacinação dos adolescentes antes do início da vida sexual tem melhor resposta na proteção e ajuda a quebrar a cadeia de transmissão, já que aproximadamente 95% dos casos da doença são transmitidos por esse meio.
HPV para meninos
O esquema vacinal para os meninos contra HPV é de duas doses, com seis meses de intervalo entre elas.
HPV para meninas
Nas meninas, o principal foco da vacinação é proteger contra o câncer de colo do útero. Além dos cânceres de vulva, vaginal, anal, boca, garganta e verrugas genitais. O HPV é transmitido pelo contato direto com pele ou mucosas infectadas por meio de relação sexual. Também pode ser transmitido da mãe para filho no momento do parto.
Prescrição médica
Para os homens e mulheres que vivem com HIV, transplantados e oncológicos a faixa etária é mais ampla (9 a 26 anos) e o esquema vacinal é de três doses (intervalo de 0, 2 e 6 meses). Nestes casos é necessário apresentar prescrição médica.