Caracterizados por nódulos benignos que crescem a partir da musculatura do útero, os miomas uterinos são problemas comuns no universo feminino. Segundo estimativa da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) cerca de 80% das mulheres em idade fértil apresentam essa condição.
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Julho é o mês de conscientização dos miomas uterinos e chama a atenção para alertar as mulheres sobre o problema, que pode ser assintomático, mas em muitos casos também provoca aumento do volume abdominal, irregularidades menstruais e pode até levar à infertilidade da paciente.
A médica ginecologista Thaissa Tinoco ressaltou que, como os sintomas dos miomas podem ser confundidos com problemas femininos comuns, muitos casos são descobertos tardiamente.
“O diagnóstico tardio compromete o tratamento e a qualidade de vida da mulher. Por isso, é fundamental que todas mantenham seus exames ginecológicos em dia, principalmente porque alguns miomas não apresentam sintomas, mas nem por isso devem deixar de ser acompanhados. Esses tumores, geralmente, são detectados durante um exame ginecológico através do toque ou do exame de ultrassom”.
Existem diferentes tipos de miomas. Os submucosos, que podem atingir o revestimento do útero; os intramurais, que se desenvolvem na camada muscular, e os subserosos, que crescem para a parte externa do útero.
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A ginecologista explicou que, na maioria dos casos, o mioma uterino não é grave, mas há situações que podem gerar algumas complicações, como hemorragia uterina, infertilidade e abortamento.
“O tratamento vai depender do tipo e tamanho do mioma, dos sintomas da paciente e do quadro geral de saúde da mulher. Alguns são apenas acompanhados pelo ginecologista, mas há outros que precisam ser removidos com intervenção cirúrgica”, esclareceu a médica Thaissa Tinoco.