O ônibus incendiado por criminoso na manhã desta terça-feira (12), em Nova Carapina II, na Serra, estava com aproximadamente 40 passageiros embarcados. A situação gerou momento de pânico entre os moradores do bairro que tentavam utilizar o coletivo para chegarem aos seus destinos, mas foram impedidos pelo incêndio.
A quantidade de passageiros no interior do ônibus foi confirmada ao Jornal TEMPO NOVO através do Sindicato das Empresas de Transporte Metropolitano da Grande Vitória (GVBus). Por nota, a empresa responsável pelo coletivo da linha 824 disse que ninguém se feriu.
Conforme informado anteriormente, segundo informações de testemunhas, o indivíduo que colocou fogo no ônibus alegou que estaria protestando pela morte de uma pessoa que ocorreu há mais de três meses. Ele parou o coletivo, fez ameaças e mandou os trabalhadores e passageiros descerem. Logo em seguida, iniciou o incêndio.
A Ceturb, segundo moradores, suspendeu a circulação dos ônibus no bairro logo no início da manhã. O serviço foi normalizado às 6h30.
O que diz a Polícia Militar?
A Polícia Militar disse à reportagem que, na manhã desta terça-feira, policiais foram acionados para irem ao bairro Nova Carapina II para averiguar uma denúncia de incêndio a coletivo. No local, o motorista relatou que ao parar em um ponto, próximo a um parque de diversão, um indivíduo entrou no interior do coletivo ordenando que todas as pessoas descessem do veículo, pois iria queimar o ônibus.
“Foi feito contato com o Corpo de Bombeiros para finalizar o atendimento. Viaturas do 6º Batalhão estão na região em escala prestando apoio a empresa de ônibus. Nenhum passageiro ficou ferido com a ação”, finalizou a PM.
O que diz o GVBus
O GVBus informou, por nota, que a empresa responsável pelo coletivo contabilizou a presença de aproximadamente 40 passageiros no veículo momentos antes do ônibus ser incendido. O sindicato disse ainda que ninguém se feriu.
“O Corpo de Bombeiros foi acionado, mas o ônibus ficou completamente destruído. Um boletim de ocorrência foi registrado no local”, diz o texto da nota.