Depois de passar 2015 sem morte por dengue, a Serra pode ter seu primeiro caso em 2016. A vítima é o auxiliar de eletricista Luiz Carlos Simião, 31 anos, morador de Taquara II. Segundo a família, Luiz Carlos faleceu no último sábado (27) na Clínica dos Acidentados, em Vitória, sob a suspeita de estar com a doença transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti.
O sobrinho de Luiz Carlos, Leonardo dos Santos Silva, disse que o tio apresentou sangramento na boca e nariz, além de paralisia horas antes de falecer, o que leva a família a acreditar que possa ter sido dengue hemorrágica a causa. “Ainda é preciso esperar o laudo, mas meu tio recebeu tratamento para pacientes com dengue. Inclusive ele apresentou plaquetas muito baixas, em torno de 47”, detalha.
Leonardo disse que o tio começou a passar mal no dia 13, uma semana antes de falecer. “No dia ele deu febre alta e foi à UPA da Serra sede. Foi medicado e liberado. Depois, fez exames no posto de saúde em Taquara. Na quarta-feira (17), voltou a piorar e foi para Upa de Carapina e de lá foi transferido para a Clínica dos Acidentados”, conta.
O secretário municipal de Saúde, Luiz Carlos Reblin disse que um laudo feito pelo Serviço de Verificação de Óbito (SVO) será encaminhado ao comitê estadual que avalia os casos suspeitos de dengue para confirmar se a morte do morador de Taquara II foi mesmo provocado por dengue. Segundo Reblin isso deve acontecer em 10 dias.
Já o líder comunitário do bairro, Fábio Latino, pediu mais colaboração da população em relação à descarte de entulho e outros resíduos sólidos na região, mais cuidados com acúmulo de água em casa e ajuda da Prefeitura para reduzir os focos de Aedes Aegypti.