Nos últimos dias, os moradores da Serra estão sofrendo com as constantes queimadas que estão acontecendo em diversos pontos da cidade. Na maioria das vezes, o fogo é em vegetação. Foram registrados incêndios em José de Anchieta; na rodovia do Contorno; em Capuba e na Praia da Baleia.
E é justamente pensando no perigo que incêndios como estes representam que um morador da região procurou o Tempo Novo para denunciar fogo em área de turfa e invasão de terrenos em áreas que ficam entre Jardim Tropical e o bairro Cantinho do Céu – próximo a região de Furnas, na Serra.
“Já tem dias que estão colocando fogo criminoso na região de turfa em Cantinho do Céu e Jardim Tropical para marcar lotes. Autoridades infelizmente não estão fazendo nada”, disse o morador que não quis se identificar.
O leitor do Tempo Novo disse ainda que é possível acompanhar o trabalho dos invasores já que fazem o serviço de demarcação das áreas em plena luz do dia.
“Eles chegam lá marcando com fitas e pronto. Todos os dias tem gente colocando fogo lá e é bem não região de turfa. Ninguém faz nada, quando o fogo pegar de vez, aí vão dizer que é difícil combater o incêndio que é em área de alagados”.
No dia 26 de agosto, a mesma área na Serra que está sofrendo com as queimadas e a demarcação atualmente, pegou fogo e causou desespero de pessoas que residem na região.
A principal preocupação dos moradores é a possibilidade de o fogo adentrar no solo de turfa – o que causaria uma queimada idêntica a ocorrida entre 2015 e 2016, anos de superseca, onde a Serra e até cidades vizinhas sofreram com o odor gerado pela fumaça do incêndio, que é muito difícil de ser controlado.
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A reportagem procurou a Prefeitura da Serra para falar sobre a possível invasão de terra e queimadas em área de turfa. Por meio de nota, o município disse que a área é particular e cabe ao proprietário acionar as autoridades para que seja efetuado uma ação de reintegração de posse.
A Prefeitura disse ainda que a Fiscalização de Meio Ambiente está ciente e acompanhando o caso. Questionada sobre o temor de o fogo estar em área de turfa, o município respondeu a queima da turfa é monitorada pelo Corpo de Bombeiras e que quando constatado, a prefeitura faz o contato e informa as autoridades.
O Tempo Novo também procurou o Corpo de Bombeiros e assim que a demanda for respondida será publicada neste espaço.
O incêndio na turfa é difícil de combater. O solo de turfa é formado por vegetação em decomposição e normalmente fica molhado por se tratar de área brejosa. Mas com a falta de chuva resseca e fica sujeito à combustão, que no caso do entorno do Mestre Álvaro é deflagrada após incêndios, intencionais ou não, na vegetação da superfície ou mesmo em resíduos sólidos descartados de forma irregular.
A combustão na turfa ocorre debaixo da terra e emite muito enxofre, o que agrava problemas respiratórios da população. Os incêndios na turfa viraram problema de saúde pública durante a superseca que atingiu o ES entre 2015 e 2016.
Em 2019, a turfa voltou a pegar fogo e a fumaça também incomodou muitos moradores.
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