Por Gabriel Almeida
Parte da unidade de saúde de José de Anchieta foi interditada por risco de deslizamento. Isso é o que afirma Maria do Carmo “Lilico”, que atualmente é presidente da comunidade de José de Anchieta II. O assunto já foi matéria da edição 1.156 do dia 18 de dezembro do Jornal Tempo Novo. Para acessar a matéria anterior, clique aqui.
Maria do Carmo disse que pacientes e funcionários estão com medo. “As associações de José de Anchieta I e II estão unidas para procurar respostas da Prefeitura da Serra sobre o risco de deslizamento”, afirma.
A presidente da comunidade ainda disse que o local que foi interditado é onde fica o atendimento odontológico. “Com a interdição desse espaço os pacientes vão perder duas cadeiras de odontologia”, explica.
Margarida Couto, também moradora da comunidade e paciente da Unidade de Saúde diz que está com medo. “Só temos esse posto de saúde aqui no bairro. Se ele desabar vamos utilizar qual?” indaga a popular.
A reportagem esteve na ribanceira que sofre risco de desabar na última quarta-feira (16) e constatou que os moradores do local temem que a unidade venha abaixo, já que isso afetaria várias casas que ficam na próximo do barranco.
Naquela ocasião a prefeitura afirmou que não existe risco de deslizamento na área da unidade de saúde.
O secretário de Saúde da Serra, Luiz Carlos Reblin disse nesta terça-feira (22), por volta das 8h40 que a população pode ficar tranquila pois não há risco de deslizamento no local. “Somente foi interditada pela Defesa Civil uma calçada que serve de passagem nos fundos para que ninguém se machuque. Nenhuma sala da unidade foi fechada”, afirma.
O secretário ainda disse que o local é monitorado constantemente. “Nem o prédio e nem o muro da unidade tem evidência nenhuma de deslizamento”, indaga.