Bruno Lyra
Morreu nesta segunda (04) o cientista e ambientalista capixaba André Ruschi. Referência na luta pela preservação ambiental no ES, André é filho e herdeiro intelectual do patrono nacional da ecologia, Augusto Ruschi, cientista nascido nas montanhas da capixaba Santa Teresa, cujo trabalho de repercussão internacional é também uma grande referência na batalha pela proteção da natureza.
André Ruschi estava internado em estado grave com infecção generalizada no hospital Jayme Santos, em Laranjeiras II na Serra, desde o último dia 12 de março.
O ambientalista sofreu um ferimento, em princípio sem gravidade, após cair de uma árvore no último dia 07 de março. Porém a ferida inflamou e o quadro evoluiu para infecção generalizada.
Pesquisador criador da Estação de Biologia Marinha Augusto Ruschi, em Santa Cruz, Aracruz, com área florestal de 300 mil m², André morava no local onde recebia estudantes, cientistas e amantes da natureza de várias regiões do Brasil e até de outros países.
É de André Ruschi a autoria e redação do capítulo de Meio Ambiente da Constituição Brasileira de 1988 (Art.225). Atuou como consultor na CPI da Poluição em 1996, onde os deputados do ES investigaram a poluição do ar na Grande Vitória, que vêm principalmente das siderurgia na ponta de Tubarão.
Também trabalhou no Conselho Estadual de Saúde e foi autor do projeto que criou as reserva marinhas Refúgio da Vida Silvestre de Santa Cruz e Área de Proteção Ambiental Costa das Algas, esta última abrange águas desde Comboios em Linhares até a praia de Capuba, na Serra.
No final de 2015 concedeu uma entrevista ao TN sobre o crime/tragédia ambiental da empresa Samarco. Foi uma das primeiras vozes a alertar sobre a contaminação da cadeia alimentar não só do rio Doce, mas também do trecho do litoral do Brasil entre o Parque Nacional de Abrolhos, na Bahia, e o litoral do Espírito Santo.
Fato que começou a ser confirmado após os primeiros resultados da força tarefa interinstitucional para medir os impactos do rompimento serem publicados no início da semana passada, que mostraram contaminação por metais pesados nas espécies de peixe peroá, roncador e linguado, além do camarão.
André também colaborou com reportagem da revista Veja, da editora Abril, onde acompanhou equipe de jornalismo em expedição às regiões mineiras afetadas pelo rompimento das barragens de rejeitos. E também foi entrevistado sobre o assunto por outros jornais do ES e de outros estados.
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