
Um passeio aparentemente agradável em uma praia da Serra transformou-se em momentos de apreensão. Na tarde desta segunda-feira (22), Eliane Martins Gouveia, moradora da cidade, foi surpreendentemente picada por uma cobra em Manguinhos enquanto desfrutava do dia com seu filho.
Por volta das 14h, a professora e seu filho relaxavam em um tranquilo passeio pelas areias das praias da Serra. Decidiram repousar à sombra de uma árvore, próximo a um quiosque, antes de pensar em retornar. O que se seguiu, no entanto, foi totalmente inesperado.
Ao levantar-se, Eliane sentiu um toque em seu pé e, por instinto, pensou ter chutado um galho. Para seu espanto, era uma cobra, alarmantemente próxima ao seu chinelo.
Com o susto, Eliane alertou as pessoas ao redor e registrou o momento em vídeo. Apesar da ausência inicial de marcas de ferimento, ela logo percebeu sangue saindo do local atingido.
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Eliane não conseguiu identificar qual a espécie da serpente que a picou. “Isso é perigoso, naquela área ficam muitas crianças brincando o tempo todo”, alertou a moradora.
Temendo as implicações da picada, buscou ajuda médica imediata e foi à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Castelândia, também na Serra, onde recebeu cuidados, uma prática comum em casos envolvendo serpentes.
Os exames revelaram que o ferimento era apenas superficial, eliminando a necessidade de soro antiofídico. Apesar de um leve desconforto e dor de cabeça, possivelmente efeitos do estresse vivenciado, Eliane foi liberada sem complicações maiores.
Biológo diz que cobra que apareceu na praia da Serra é inofensiva
Ao Jornal Tempo Novo, o biólogo Cláudio Santiago explicou que a cobra que picou a moradora na praia da Serra é inosensiva. De acordo com ele, a serpente é da espécie Erythrolamprus miliaris – conhecida como cobra d’água.
“Provalmente ela pisou na cobra e não viu. Teve sorte que ela não era venenosa. Se fosse uma jararaca, por exemplo, ela teria tido sérios problemas. Essa cobra d’água é inosensiva, uma serpente grande e muito bonito. Ela se alimenta de peixes e anfíbios”, explciou.