A pouco mais de um ano das eleições municipais, as projeções do mercado político apontam que a Serra deve contar com mais de 500 candidatos na disputa pela Câmara de Vereadores. O TEMPO NOVO ouviu dirigentes partidários que já ser articulam para montar chapa já que ano que vem não vale mais as coligações. Eles apostam numa renovação expressiva na Câmara da Serra.
Porta-voz estadual da Rede, André Toscano diz que a legenda está construindo uma chapa competitiva para disputar as eleições na Serra. “Estamos construindo uma chapa puro-sangue, com 35 nomes. Destes, 11 são mulheres. Enxergamos que no atual cenário haverá uma renovação grande na Câmara de Vereadores, podem ser mais de 60%, e a Rede é o partido que dá apoio à Lava-Jato; tem a proposta da nova política. Estamos buscando lideranças em todos os bairros da Serra”, disse.
O PDT, segundo o secretário-geral do partido no ES, Weversom Meireles, tem atualmente 38 nomes, de pré-candidatos a vereador; mais oito pré-candidatas. O pedetista diz que a média de 500 candidatos deve se manter em 2020. “Sem coligação, os partidos obrigatoriamente têm que apresentar candidatos. Acredito que existe um movimento de renovação no país todo. A população experimentou esse movimento nas últimas eleições, e acredito que está começando a observar que a renovação tem que ser de ideias. A experiência conta muito e a renovação, quando feita com experiência e sabedoria pode ser, de fato, uma receita de sucesso”, defende.
Jean Cassiano, que comanda o MDB, disse que o grupo ainda tem sob o controle Avante e PTC. O emedebista acredita que o município deve ultrapassar a casa dos 500 candidatos a vereador. “Levando em consideração que existem em média 15 partidos tentando montar chapa completa com 35 pré-candidatos. Estamos montando um bloco de partidos, para formar 3 chapas fortes; com pretensão de fazer de seis a sete vereadores. Os três estão unidos em um bloco, capitaneado pelo MDB, que tem 37 pré-candidatos. Avante tem mais de 20 e PTC, 27. Não temos confirmada a candidatura de Moreira (vereador), por questões de saúde; mas o PTC terá o Miguel da Policlínica”, frisou Jean.
A vice-prefeita e também presidente do PSB, Márcia Lamas, observou que a legenda consolidou-se como uma grande força partidária, que tem como grande líder o governador Renato Casagrande. Márcia estima que a Serra deve contar com centenas de candidatos a vereador em 2020.
“Na Serra o PSB se mantém em permanente mobilização, organizando a sociedade, realizando campanha de filiação, formação e capacitação política. Estamos em fase de alianças, namoros, montagem…. tendo como base os partidos que compõe o Governo do Estado, aliados como o DEM”, que tem como dirigente estadual o produtor de eventos Adaucto Lamas, filha de Márcia.
Segundo a vice-prefeita aposta que o partido é capaz de eleger 4 vereadores em 2020. “Como o PSB apresentou já na última eleição municipal lista própria de candidatas e candidatos, de igual modo, não encontrará dificuldades para competir e buscar dobrar sua representatividade na Câmara. A Secretaria de Mulheres do PSB quer apresentar o maior número possível de Mulheres que pretendam a eleição para o Legislativo. Conquistamos a vaga de vice-governadora do ES elegendo uma mulher, Jaqueline Moraes. Agora vamos trabalhar para ampliar a participação das mulheres socialistas no legislativo de forma a equilibrar a participação feminina”, disse.
O PSC hoje tem mais de 20 nomes para ser candidatos e trabalha para ter uma chapa completa. “No caso com chapa completa, temos 11 mulheres. Eu acho que a renovação natural, independentemente de embate, o povo sempre busca renovação e nem sempre encontra, porque elege pessoas novas com praticas velhas. Nem sempre a renovação que a população busca chega com pessoas que estão no primeiro mandato”, defende o vereador Pastor Ailton.
