Gabriel Almeida
Com o período de chuvas chegando, a cidade se mobiliza para enfrentar o mosquito Aedes Aegypti, que além da dengue agora transmite as temidas zika e chikungunya. Dentre as ações em curso tocadas pela saúde pública municipal estão a pulverização e tratamento de valas, além das visitas a domicílio e a locais estratégicos como borracharias, floriculturas, ferro-velho, entre outros, a cada 15 dias.
Segundo a assessoria de imprensa da Prefeitura, este ano, já foram realizadas 18 mil inspeções semanais e a Serra possui mais de 1,1 mil armadilhas ativas para captura do Aedes Aegypti. Até o último dia 21 de outubro foram registrados 700 casos de dengue, 52 de chikungunya e 24 de zika no município. Os casos de dengue diminuíram esse ano na Serra, no mesmo período de 2016, foram 4.889 notificações.
Em todo o Espírito Santo foram 10 mil casos de dengue registrados de janeiro até 21 de outubro. Destes, 254 são casos graves e oito são óbitos sob investigação. Também foram notificados 472 casos de infecção pelo zika vírus e 1.368 casos de chikungunya. Os dados são da Secretaria Estadual de Saúde.
Quanto à febre amarela, que nos últimos dias vem gerando preocupação em São Paulo, a Prefeitura da Serra afirma que 90% da população da cidade está vacinada. A Prefeitura informou que segue as orientações do Ministério da Saúde e até o momento não houve recomendação sobre a situação de São Paulo, por isso a vacinação continua somente nas unidades de saúde.
Por outro lado, há preocupação em relação ao controle de endemias na Serra neste verão. É que 26 agentes que trabalhavam no combate foram demitidos, sendo que seis deles acabaram reintegrados posteriormente após decisão judicial.