Por Conceição Nascimento
Prédios com até cinco andares na Serra-sede, e até quatro em Laranjeiras, além de mais espaço destinado às indústrias. Estes são alguns dos itens do Projeto de Lei 230/2015, votado e aprova na última quarta (09) na Câmara de Vereadores, e que propôs ajustes ao Plano Diretor Municipal (PDM) – que rege o uso e ocupação do solo na cidade.
“Dentro de alguns bairros foram ampliadas as zonas industriais; Além de regulamentações no código florestal e no plano viário. Coisas pequenas, mas que no dia a dia da cidade atrapalham”, avalia o secretário municipal de Desenvolvimento Urbano (Sedur), Silas Maza.
Entre as mudanças aprovadas pelos vereadores, está a liberação menos burocrática para fábricas e pequenas indústrias na região de Jardim Limoeiro, sem ter que passar por constantes consultas ao Conselho da Cidade.
Também houve mudança na região de Vila Nova de Colares, o Loteamento Aquarius, que antes era exclusivamente residencial, passa a ser misto, englobando atividades industriais. “Também foi reduzido o tamanho dos lotes, que podem ter 200 e 300 metros quadrados, ao contrário dos 360m² exigidos no plano anterior”, acrescentou Silas.
Em Laranjeiras, o tamanho máximo dos prédios caiu de oito para quatro andares e foi permitida a isenção para o recuo frontal dos imóveis, medida que favorece ao comercio.
Na Câmara, a sessão que aprovou os ajustes foi marcada por discursos acalorados e alguns pontos de divergência. Houve várias emendas de vereadores e assim optaram por votar todas como se fosse uma só, a chamada emenda aglutinativa.
“Avalio 80% do projeto como benéfico, apresentei as emendas para os pontos sobre os quais discordei, principalmente relacionados ao meio ambiente”, conta o vereador Gideão Svensson (PR), que apresentou oito emendas ao projeto.