A Serra é o município que mais registrou casos positivos de Covid-19 desde o início da pandemia no Espírito Santo. A cidade possui 120.693 casos da doença. Os dados são do Painel Covid-19 do Governo do Estado.
As informações mostram ainda que a Serra é a segunda com maior número de óbitos com 1.692, ficando atrás apenas de Vila Velha, líder em mortes no ES, com 1.929 vidas perdidas. A Serra perdeu sete moradores para a enfermidade do sábado (19) até a segunda (21).
Além de ser a cidade com maior número de casos confirmados, a Serra é também a que mais registrou até o momento o número de pessoas recuperadas: 118.042 se curaram da enfermidade.
O bairro com maior número de casos confirmados é Colina de Laranjeiras com 5.245, seguido de Feu Rosa, com 4.684 e Morada de Laranjeiras com 4.519.
O líder em mortes no município é o bairro das Laranjeiras, região de Jacaraípe, com 77 mortes, seguido de Feu Rosa, com 73 e Barcelona com 55.
No Espírito Santo já são 1.013.129 casos. O número de mortes desde o início da pandemia chega a 14.053 óbitos e 899.026 recuperados.
Mesmo com a queda em território capixaba, o secretário Nésio Fernandes, alertou para um possível novo aumento de casos por conta da subvariante da Ômicron já identificada no Brasil, a BA.2. “Podemos ter um aumento de casos daqui a 90 dias, sobretudo em março e abril”, disse Nésio durante coletiva na tarde desta segunda (21).
15 dias
Em coletiva concedida na tarde desta segunda-feira (21), o secretário de Estado da Saude, Nésio Fernandes, disse que nos próximos dias o número de cidades no risco moderado deve cair. Isso porque, segundo mostram os dados nas próximas duas semanas, deve haver redução de números de mortes. “Nós temos, na matriz de risco, indicadores que são cruzados para o reconhecimento do risco. Por termos tido um número muito grande de óbitos nas últimas semanas, o impacto do indicador continua afetando a classificação dos municípios. Isso deve fazer com que, a partir dos próximos 15 dias, haja uma redução de cidades no risco moderado”.
A Serra é uma dessas cidades, hoje classificada como cidade de risco moderado, o município está apresentando nos últimos dias redução tanto em casos positivos, quanto em óbitos.
Matriz de risco
A Matriz de Risco de Convivência considera no eixo de ameaça: o coeficiente de casos ativos por município dos últimos 28 dias, além da quantidade de testes realizados por grupo de mil habitantes e a média móvel de óbitos dos últimos 14 dias. Já o eixo de vulnerabilidade considera a taxa de ocupação de leitos potenciais de UTI exclusivos para tratamento da Covid-19, isto é, a disponibilidade máxima de leitos para tratamento da doença. A estratégia de mapeamento de risco teve início em abril do ano passado.
O mapa de risco segue as orientações dos boletins epidemiológicos do Ministério da Saúde e recomendações da equipe de especialistas do Centro de Comando e Controle (CCC) Covid-19 no Espírito Santo, que é composto pelo Corpo de Bombeiros Militar, Defesa Civil, Secretaria da Saúde (Sesa), Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN) e Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). As decisões adotadas pelo Governo do Estado seguem parâmetros técnicos.