O ano novo já dá seus primeiros passos na curta jornada de 366 dias (isso mesmo, 2016 é ano bissexto) e o calendário já parece bastante definido.
Em janeiro: trégua nos assuntos políticos nacionais (impeachment e cassação) para dar lugar a temas relacionados às férias: praias e viagens. Fevereiro: retomada da pauta política, mas com parada programada no Carnaval. O fim da novela em Brasília deverá ser em março ou abril.
Naquela altura, as movimentações em torno das eleições municipais já estarão a todo vapor. As campanhas, oficialmente, terão início apenas na segunda metade de agosto e, pela primeira vez, não terão o apoio financeiro de empresas.
Algumas questões só serão respondidas ao longo do ano: como se portarão as campanhas sem os vultuosos recursos privados? Qual será o peso de Casagrande e de Hartung no pleito deste ano?
Certo é que na Serra teremos, pelo menos, três candidaturas realmente competitivas, podendo chegar a quatro chapas com chance de interferência no resultado final. Isso poderia levar o pleito para o segundo turno, tendo seu desfecho em novembro, já às vésperas de 2017. Algo novo no município.
Já a pauta econômica atravessará todo o ano. Apesar das dificuldades, as boas notícias podem vir do setor de serviços e do comércio exterior. O primeiro poderá ser uma saída para aqueles que estão perdendo seus empregos – e o limiar entre o sucesso e seu revés poderá estar em ter conhecimento capaz de agregar valor a algum ofício. Já o segundo se mostra como realidade concreta para pequenas, médias e grandes empresas que possuem produtos atraentes para o mercado internacional, já que o custo do dólar deverá ficar acima dos R$ 4 na maior parte do ano.