Líder do governo Audifax Barcelos na Câmara Municipal desde agosto, o vereador Luiz Carlos Moreira (PMDB) está otimista. Diz que o prefeito aprova quase tudo que quer e que as insatisfações na Casa se dão porque alguns vereadores seriam “sacos sem fundo”, “que gritam, falam”, mas que no final têm que elogiar a atuação do prefeito por sua qualidade. Nesta entrevista, Moreira analisa o futuro da divisão política de grupos na Câmara e diz que pode disputar uma vaga na Assembleia Legislativa, por onde já passou.
Quais serão os projetos de prioridade do Executivo para este último trimestre do ano?
O governo já aprovou quase tudo que tinha necessidade para este ano. Ficou apenas o orçamento de 2018, acho que não vai ter dificuldade.
Os embates na Câmara tem se intensificado. O que tem gerado esse acirramento?
Existe uma divisão de grupos muito forte e cada vez mais vai se esticando. Acho meio complicado, não sei como vai terminar isso.
E por que há esta divisão tão agressiva?
Há uma ideia de ‘caça as bruxas’, desde aquela eleição do (Rodrigo) Caldeira (à Presidência) e, depois, o retorno da Neidia (Presidente). Neste momento houve uma divisão irreparável de grupos. Acho que não tem harmonia em curto prazo. Isso prossegue até a eleição do próximo presidente. Essa distensão é exatamente objetivando precipitadamente uma eleição de presidente no ano que vem.
O senhor afirma que existe harmonia entre os poderes, mas temos visto muitas reclamações de vereadores no sentido de que o Executivo vem atropelando o Legislativo. Qual a sua avaliação?
De forma geral, alguns no Legislativo são um saco sem fundo, nunca conseguem encher este saco. Coloca no saco, mas eles pensam que está sempre vazio. Mas o prefeito está tranquilo, pois tem uma gestão de qualidade. E isso o blinda de críticas infundadas. O vereador pode gritar, pode falar, pode estar com o maior rancor da pessoa do prefeito, mas vai para a Tribuna e tem que elogiar as ações do Executivo.
A base de governo, da qual o senhor é o líder, está trincada ou unida?
Está dividida em dois grupos. Porém, se observar em um dos grupos, que tem o Rodrigo Caldeira, Xambinho (ambos Rede), Aécio Leite (PT), mas todos votam com o prefeito. Todos os projetos do prefeito eles apoiam. Eles formam um grupo de 10. O outro grupo está com a Neidia. Alguns dizem que estão lá só por interesse, mas que depois voltam para o grupo de cá. Tem essa divisão, mas o prefeito não se envolve com isso. Quer tratar da gestão dele.
Falando sobre eleição. Quais são seus planos para 2018, vai ser candidato?
Tem uma tentativa de reforma política em andamento. Mas trabalho com o projeto de ter uma candidatura a deputado estadual. Porém, eu teria que fazer opção por um outro partido. Aí eu tenho uma dificuldade danada, tenho duas paixões: o PMDB e o Flamengo.
Sabe-se que o senhor foi um dos articuladores do Avante na Serra. Poderia ser sua opção?
É a primeira opção. O Avante já era para ter me recebido de braços abertos, mas é essa a dificuldade que tenho, de trocar de camisa. Mas estou avaliando com muita seriedade. Não tendo reforma eleitoral, há possibilidade de eu entrar no Avante e sair candidato.
Como avalia os movimentos políticos do prefeito visando às eleições do ano que vem?
No Estado, o prefeito é um nome em ascensão. É o maior nome que tem na Serra, passou por cima de Vidigal. Ele tem atuado muito; tem rodado o interior, conversado com Hartung (governador, PMDB), Rose (senadora, PMDB) e Casagrande (ex-governador, PSB). Acho que todos os grupos trabalham o nome dele como vice-governador. Resta saber se ele topa ser, acredito na coragem do prefeito.
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