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O que é certo e o que é errado no comércio informal | Avenida  Central de Laranjeiras x camelôs

Avenida Central de Laranjeiras sem camelôs, depois da ação da Prefeitura na última segunda (16). Foto: Ana Paula Bonelli

Como é de conhecimento dos munícipes da Serra-ES, a Avenida Central de Laranjeiras passa por um momento delicado. Os órgãos competentes, tem feito ações para inibir o comercio informal (camelô).

Em análise está a realidade de dois aspectos distintos.

O número de desempregado no País é de 11,8% e atinge 12,6 milhões de pessoas. O número de empregados do setor privado sem carteira assinada (11,7 milhões), atingiu recorde e subiu nas duas comparações: 3,9% frente ao trimestre anterior e 5,6% em relação ao mesmo trimestre de 2018. A categoria dos trabalhadores por conta própria também bateu recorde da série histórica (iniciada em 2012), alcançando 24,2 milhões de pessoas no período – Fonte IBGE.

Rodolfo Gavassoni é administrador e presidente da CDL Jovem Serra. Foto: Divulgação

Outro aspecto a ser analisado, são os comerciantes formais, geradores de empregos, pagadores de tributos, que movimentam a economia local. Dos 1.328 pequenos e médios empresários ouvidos em pesquisa do Insper (Instituto de Ensino e Pesquisa) e Santander Brasil para o cálculo do Índice de Confiança dos Pequenos e Médios Negócios (IC-PMN) do terceiro trimestre, 39,23% disseram que o maior empecilho macroeconômico para a evolução de seu negócio é a carga tributária vigente no País.

Os dados são alarmantes! São pais de famílias que estão em busca de uma oportunidade de emprego para o sustento do seu lar. Aceitável que o desespero pode levar a informalidade como única fonte de renda e em contrapartida o peso que a carga tributária vigente no país representa, acompanhamos de perto os percalços enfrentados pelo comércio local.

Após a exposição dos dados referente aos aspectos acima relacionados, podemos afirmar que a situação do comércio informal (camelô) é preocupante, e precisa ser tratada com prudência e empatia. Deve-se, no entanto, estar atento há não ocorrências de práticas ilegais de comércio.

Sabemos que muitos dos produtos comercializados nesse mercado informal não tem procedência nem garantias e não geram arrecadação de tributos ao município, sendo ainda agravado a situação pela localização de comercialização que trabalham nas calçadas, frente aos comércios lojistas, e na ocupação de vagas de estacionamento rotativo ao longo da Avenida.

A favor sempre do empreendedorismo, do desenvolvimento do comércio local, da geração de emprego formal e do crescimento da nossa Cidade, situações como essa precisam ser dialogadas por Órgãos Competentes e a Sociedade Civil.

O autor é Rodolfo Gavassoni – Administrador, Presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) Jovem Serra

Redação Jornal Tempo Novo

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