O óleo de cozinha é um problema ao ser despejado nas redes coletoras de esgoto, pois, se petrifica e impede o transporte da água contaminada para o local correto de destino, que são as Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs). A população precisa ficar atenta e fazer o uso responsável das redes, que é fundamental para o serviço do tratamento do efluente.
Devido à petrificação do óleo, o esgoto não é tratado e pode causar o rompimento das tubulações e gerar transtornos como, voltar para as casas dos moradores e extravasar pelas vias públicas. A própria população é a maior prejudicada pelas consequências negativas do descarte indevido, ficando à mercê de várias doenças, e o meio ambiente também sofre quando o esgoto não segue o fluxo que deveria e encontra a natureza sem passar pelo tratamento.
A Ambiental Serra, parceira público-privada da Companhia Espírito-santense de Saneamento (Cesan), alerta para que a população faça o uso responsável dos canais, porque somente com a adesão das pessoas será possível tratar o esgoto de forma eficaz no município da Serra.
Programa Recicla Óleo
Desde 2018, a Ambiental Serra tem um programa de responsabilidade social intitulado o programa Recicla Óleo, que tem como objetivo promover a consciência ambiental e reconhecer, por meio de premiação, as pessoas que fazem a destinação correta do elemento. A cada três litros de óleo depositado nos pontos de coleta, o morador leva uma unidade de detergente líquido de 500 ml para casa. Os estabelecimentos comerciais parceiros são contemplados com um Selo Verde, que pode ser fixado na loja a fim de atestar a postura sustentável. O Recicla Óleo é desenvolvido em parceria com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente da Serra (SEMMA), Biomarca, associações de moradores do município, Sindibares, Abrasel e Sinrecicle.
Parceria público-privada
A Ambiental Serra firmou, desde 2015, uma parceria público-privada (PPP) com a Cesan para implementação e manutenção do sistema de esgotamento sanitário da Serra. Por meio dessa união, a cobertura das redes de esgoto no município saltou de 58% para 90%, com 1,2 bilhão de litros de efluentes sendo tratados por mês.