O autor é Gabriel Marlon Alves Ribeiro
Maurício Souza, ex-jogador do Minas Clube, foi demitido do time após publicar em suas redes sociais uma foto do “Superman gay” com a seguinte legenda: “A é só um desenho, não é nada demais Vai nessa que vai ver onde vamos parar…” . Maurício postou um vídeo em suas redes sociais afirmando que ele foi demitido não porque o clube quis mas por conta da turma da lacração.
O engraçado caro leitor, é que hoje, no Brasil você pode chamar Jesus de travesti, pode fazer um bloco de carnaval com ele se rendendo aos pés do diabo, pode falar mal de pastor, pode descer o pau nos conservadores (aplicando adjetivos desrespeitosos a eles), pode jogadores de vôlei chamar o presidente da república de tudo quanto é nome (genocida, vagabundo, merda, negacionistas e etc…), jogadores estes que apoiam atos antidemocráticos como queima de estátuas.
Mas, um jogador que emite uma opinião baseada nos seus princípios e nos seus valores, é totalmente “cancelado” pelo “tribunal da internet” ou “patrulha do pensamento” como eu gosto de chamar. Se de fato os patrulheiros do pensamento lutassem por uma sociedade mais tolerante, em vez de tolher a linguagem e destruir a imagem pública dos seus divergentes, incentivariam uma abordagem mais madura, vendo-a em toda a sua complexidade.
No entanto, ao abraçarem a pauta “politicamente correta” (correto na cabeça deles), eles caminham na direção oposta. Infantilizam as relações humanas, destroem carreiras, e o nosso idioma. Porque não é sobre igualdade, não é sobre liberdade, não é sobre inclusão, é sobre controle. Precisamos dar um fim à era dos cancelamentos. Se não reagirmos a esses cancelamentos será cada vez mais comum e daqui um tempo qualquer pessoa que emitir uma opinião diferente será cancelada, e essa abordagem do politicamente correto facilmente se transformará em autoritarismo.
Para finalizar minha coluna leitor, perceba que não é o que se fala mas quem fala, eu tenho certeza absoluta que, se esse jogador de vôlei Maurício Souza, decidisse nesse exato momento, se tornar transexual, vestisse roupas femininas, tomasse hormônio e fosse jogar no vôlei feminino ele seria aclamado pela mídia!
“Ser odiado por multidões de ignorantes é o preço de não ser um deles.” – Olavo de Carvalho
O autor é Gabriel Marlon Alves Ribeiro