- Por Antonio Vitor, idealizador e coordenador do Centro Cultural Eliziário Rangel, em São Diogo
Nesse segundo turno das eleições estamos entre o que está aí e o que já esteve. Fato é que hoje a cidade de Serra é um deserto de políticas culturais. A morosidade da aplicação da Lei Aldir Blanc – que foi fruto de uma enorme mobilização civil a âmbito nacional – já prova isso.
Anos a fio com a Lei Chico Prego parado e nenhum tipo de política efetivamente pública na cidade para a cultura. Nesse sentido o setor tem algo a comemorar: independente de quem ganhar, há pouco para retroceder, afinal, há pouco em funcionamento.
Bonito é ver que, independente do poder público, há muita arte e fazer artístico na cidade, o que evidência o enorme potencial cultural da cidade. Resta saber se quem está aí ou quem já esteve, ao ganhar as eleições irá saber amparar essa potência. Na dúvida, apostamos na renovação.