Yuri Scardini
Passados quase seis meses do ano, a Serra segue à espera de investimentos do Estado. A lista é grande e conta com obras de expressão, como a recuperação da Avenida Abdo Saad, no valor de aproximadamente R$ 10 milhões. Avenida importante, mas que está se esfacelando. Outra obra é a construção da escola Aristóbulo Barbosa Leão, uma novela pavorosa que já consumiu R$ 12 milhões (entre aluguel, obras e demolição). Inclusive, a escola está no chão, servindo como ponto de prostituição e consumo de drogas.
Outro investimento a ser incluído nessa lista é o Contorno de Jacaraípe, via estruturante para o turismo da região praiana da Serra e para estabelecer uma nova área de expansão urbana. Podemos citar, ainda, a construção do Faça Fácil, que sequer saiu do papel desde 2014.
E não dá para esquecer dos convênios. Em seu primeiro ato de governo, Renato Casagrande (PSB) suspendeu R$ 24 milhões destinados ao município, distribuídos em cinco convênios para áreas de mobilidade urbana e saúde. Mesmo com a promessa de retomada das parcerias, apenas 10% foram concretizados.
Casagrande tem uma boa oportunidade de ficar bem com a Serra, já que foram aprovados dois fundos bilionários provenientes de acordos de distribuição de royalties de petróleo. Um deles é o Fundo da Infraestrutura, para obras. Resta saber o que vem para o município. Outro “detalhe” é a relação de Casagrande com o prefeito Audifax Barcelos (Rede), que está estremecida.
Entretanto, há informações de que os dois estariam iniciando um diálogo. Mas será que o governador vai condicionar isso a um eventual apoio do prefeito ao deputado licenciado Bruno Lamas (PSB)?