O Papa Francisco, líder espiritual de mais de 1,3 bilhão de católicos ao redor do mundo, faleceu nesta segunda-feira (21), aos 88 anos, no Vaticano. A causa da morte ainda não foi oficialmente divulgada, mas fontes próximas ao Vaticano indicam que o pontífice vinha enfrentando complicações de saúde nos últimos meses.
Francisco, nascido Jorge Mario Bergoglio em Buenos Aires, Argentina, foi eleito em março de 2013, tornando-se o 266º papa da Igreja Católica e o primeiro pontífice jesuíta e latino-americano da história. Desde o início de seu papado, foi conhecido por seu estilo pastoral humilde, proximidade com os pobres, e esforços contínuos por uma Igreja mais inclusiva e voltada para as questões sociais.
Durante seus mais de 11 anos de pontificado, o Papa Francisco foi uma figura importante no cenário internacional, atuando como mediador em conflitos, promovendo o diálogo inter-religioso e clamando por paz em regiões devastadas por guerras, como Ucrânia, Síria e Gaza.
Nos últimos anos, o Papa reduziu sua agenda oficial devido a problemas de mobilidade e saúde, inclusive uma cirurgia intestinal em 2021 e dificuldades com o joelho que o levaram a utilizar cadeira de rodas com frequência. Mesmo assim, manteve-se ativo em suas mensagens, pronunciamentos e visitas internacionais até seus últimos meses.
Com sua morte, inicia-se o chamado “período de Sé Vacante”, durante o qual o Colégio dos Cardeais será convocado ao Vaticano para eleger um novo papa em conclave. Enquanto isso, milhares de fiéis já se reúnem na Praça de São Pedro para prestar as últimas homenagens ao homem que buscou uma Igreja mais próxima do povo e da realidade do mundo moderno.
O Papa Francisco deixa um legado de empatia, diálogo e coragem, marcando profundamente a história recente do catolicismo.