Política

Para quitar dívidas, estádio do Serra F.C deve virar conjunto de prédios e lojas em Serra Sede

Estádio Robertão. Foto: Bruno Lyra

O Serra Futebol Clube foi fundado em 24 de junho de 1930, com a união de times locais, e acumula títulos ao longo de sua história. Mas não é somente isso. O clube também acumula dívidas crescentes. É por esse motivo que o Serra F.C está tentando se reequilibrar nas suas finanças por meio da venda de seu estádio, o Roberto Siqueira Costa, popularmente conhecido como ‘Robertão’.

Uma ação movida no Tribunal Regional do Trabalho é o que pode resultar na mudança da sede do Serra Futebol Clube. Isso porque a Justiça analisa o pedido de autorização para venda do imóvel pertencente ao clube. O objetivo é quitar dívidas acumuladas ao longo dos anos. Este processo envolve valores robustos referentes ao terreno, avaliado em R$ 8.1 milhões.

Após passar por uma avaliação por meio de um perito, o espaço se tornou sonho de investidores imobiliários. Assim, formariam uma Sociedade de Propósito Específico (SPF) construir um condomínio residencial no local onde atualmente está situado o estádio Roberto Silvares. O empreendimento deve se chamar Condomínio Residencial Serra Clube.

Como contrapartida, o grupo se comprometeria a quitar imediatamente todas as dívidas que tramitam no Juízo de Execução Concentrada. Também intermediar a compra de uma área para construção do novo estádio, localizado na rodovia Audifax Barcelos, seis quilômetros à frente da sede atual.

A proposta de venda é assinada pelo presidente do time, Ervino Ferreira e pelo investidor Wylson Zon Filho.

Informações de bastidores dão conta de que a administração municipal também teria interesse na área. A Secretaria de Comunicação da Prefeitura foi procurada para comentar o assunto no dia seis de março, mas até o fechamento desta matéria não enviou retorno.

Segundo o advogado Gilson Gomes Filho, uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) é um modelo moderno de negócio constituído com um objetivo específico e restrito, podendo até mesmo ter prazo de existência.

“A medida pleiteada no processo, em uma análise teórica, visa à solução eficiente de ambas as partes (credores e Clube). Um leilão é medida tradicional e burocrática que busca melhores valores, mas traz consigo riscos de recursos, medidas e impugnações que podem implicar em atrasos. Uma venda direta, por sua vez, pode eliminar de uma vez processos que se arrastam há anos e permitir ao clube interessado se capitalizar e investir em seus projetos futuros”, explicou.

Mari Nascimento

Mari Nascimento é repórter do Tempo Novo há 18 anos. Atualmente, a jornalista escreve para diversas editorias do portal, principalmente para a de Política.

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