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Paralisação dos ônibus do Transcol segue sem prazo para ser finalizada, diz Sindirodoviários

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Movimento em frente a Unimar, em Laranjeiras Velha, na Serra. Foto: Divulgação

Impedindo a saída dos ônibus das garagens de empresas do Transcol, o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado do Espírito Santo (Sindirodoviários), diz não ter previsão para o fim do movimento, que pede a volta dos cobradores – afastados desde maio de 2020 – aos seus postos de trabalho. A paralisação começou às 4 horas desta segunda-feira (4) e está afetando bairros da Serra e outras cidades da Grande Vitória.

Na Serra, um dos locais de manifestação é a garagem da empresa Unimar, em Laranjeiras Velha. Por lá, cobradores e sindicalistas não estão deixando os ônibus saírem. Mais cedo, por volta das 6 horas, eles realizaram um ato, onde gritavam frases exigindo o retorno dos cobradores aos ônibus do Transcol.

Em conversa com o TEMPO NOVO, o ex-presidente e atual secretário do Sindirodoviários, José Carlos Salles, informou que não há previsão para o fim da paralisação. Segundo ele, “os cobradores estão nas portas das empresas querendo trabalhar”. Ainda de acordo com o sindicalista, os coletivos de ar-condicionado estão sendo liberados para circularem.

Leia também: Rodoviários fazem paralisação dos ônibus do Transcol pela volta dos cobradores

José Carlos informou ainda que o movimento não se trata de uma greve, mas que há impedimento. “Não é greve. Só vamos orientar o trabalhador para que ocupe os seu postos de trabalho já que o empregador vai está pagando o salário. Eles não voltaram e está tendo paralisação dos ônibus que possuem roletas. Os demais saem normal das garagens”, disse o secretário.

Afastamento dos cobradores

O afastamento desses profissionais ocorreu no dia 17 de maio deste ano, com base no Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda, do Ministério da Economia. O governo federal paga um benefício aos trabalhadores para que eles não fiquem sem renda durante a interrupção dos contratos.

Na ocasião, o Estado havia decidido suspender o contrato de trabalho por apenas dois meses, mas o retorno dos profissionais já foi adiado por três vezes. Até janeiro, os cobradores ficarão afastados, no total, por oito meses.

Vale destacar que, desde maio, os coletivos deixaram de aceitar dinheiro em espécie como forma de pagamento. O motivo é o risco de contaminação da Covid-19, já que as cédulas podem servir como vetor da doença.

Cobradores seguirão afastados

A reportagem acionou o Sindicato das Empresas de Transporte Metropolitano da Grande Vitória (GVBus) para saber qual a posição das empresas sobre a possível paralisação. Por meio de nota, o sindicato disse que os cobradores ficarão em licença remunerada recebendo seus salários integrais, assim como pagamento de todos benefícios: ticket refeição, plano de saude e seguro de vida em grupo.

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